Após o vereador Eber Machado (MDB) denunciar um caso de assédio moral na tribuna da Câmara Municipal de Rio Branco, a ex-servidora da RBTrans, Marília Tavares, usou as redes sociais para detalhar o que teria vivido enquanto trabalhou no órgão e cobrar providências.
Em seu relato, Tavares afirmou ter sido vítima de assédio moral, perseguição e humilhação pelo então superintendente Clendes Vilas Boas. “O vereador está denunciando algo que eu vivi na pele. Ele me perseguiu, tentou me demitir várias vezes, mas sempre havia alguém que me defendia”, disse.
Segundo ela, Clendes reduziu seu salário sem justificativa, retirou sua mesa e computador e sobrecarregou-a com tarefas desnecessárias, o que a levou a pedir demissão. “Fiquei jogada no gabinete, sem condições de trabalhar. Foi um dos dias mais felizes da minha vida quando pedi demissão”, relatou.
Tavares também revelou que outros servidores confirmam o assédio, mas não se expõem por medo de represálias. “Muita gente lá dentro sofre o mesmo assédio moral, mas precisa se calar para não perder o emprego”, explicou.
Além disso, ela acusou o superintendente de vender perfumes dentro da RBTrans e usar veículo oficial para fazer entregas e cobrar clientes, misturando serviço público com negócios pessoais. Tais situações, segundo Tavares, provocaram crises de ansiedade e depressão.
A blogueira finalizou reforçando que as denúncias de Eber Machado são verdadeiras e alertou para a gravidade do assédio moral: “Quem usa o cargo para humilhar e perseguir trabalhador precisa ser exposto e punido”.
