8 dezembro 2025

Vídeo: prefeito agride jornalista, e caso chega ao MP

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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) recebeu denúncia contra o prefeito de Serra Negra, Elmir Chedid (União Brasil), por agressão ao jornalista Luiz Gabriel Godoy. A notícia-crime também inclui a primeira-dama, Deborah Molina Chedid, o vice-prefeito, Rodrigo Demattê Angeli (União Brasil), e três agentes da Guarda Municipal.

O incidente envolvendo o prefeito e o jornalista aconteceu no dia 4 de maio, durante a Festa das Nações, e foi registrado em vídeo. Nas imagens, Godoy usa um celular e um microfone para entrevistar uma feirante, enquanto é observado por dois guardas municipais. Um deles tenta afastar o repórter da barraca, mas ele retorna após ouvir a mulher dirigir algumas palavras a ele.

 

Enquanto Godoy ouvia a feirante, o prefeito Elmir Chedid se aproximou, desferiu um tapa e agarrou o jornalista, sendo seguido por outro agente da Guarda Municipal. Um homem que acompanhava o prefeito arrancou o celular da mão de Godoy, que acabou puxado e imobilizado por um dos guardas.

Na representação recebida pelo MPSP, a defesa de Godoy aponta divergências entre o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Serra Negra, o boletim interno da Guarda Civil Municipal e o vídeo do incidente.

4 imagensDenúncia contra Elmir Chedid foi entregue ao MPSPJornalista é imobilizado por guardas municipais após agressão de prefeitoMP recebeu denúncia contra Elmir Chedid por agressão a jornalistaFechar modal.1 de 4

Prefeito Elmir Chedid se aproxima de jornalista durante feira em Serra Negra

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Denúncia contra Elmir Chedid foi entregue ao MPSP

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Jornalista é imobilizado por guardas municipais após agressão de prefeito

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MP recebeu denúncia contra Elmir Chedid por agressão a jornalista

Reprodução / Redes sociais

“Ambos os boletins omitem fatos centrais, como o uso de força desproporcional, a agressão física do prefeito e a apropriação indevida do celular do comunicante pelo vice-prefeito — tudo amplamente registrado em vídeo”, afirma a defesa de Godoy.

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O documento entregue ao MPSP pede a abertura de investigação e o ajuizamento de ação penal pelos crimes de abuso de autoridade, tortura-castigo por ação e omissão, prevaricação e violação à liberdade de imprensa.

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