Muita gente ainda torce o nariz para comédias nacionais. Grandes apostas para reaquecer o mercado audiovisual brasileiro no pós-pandemia, no entanto, mostram que esse preconceito precisa ficar no passado, sobretudo com produções como “A Sogra Perfeita 2“. Com um elenco afiado, o filme é leve, divertido e cheio de mensagens, chegando aos cinemas em 11 de setembro.
É um daqueles filmes que lembram o bom e velho clima de “Sessão da Tarde”. Apesar de muitos considerarem a sessão de filmes da Globo ultrapassada, ela sempre foi sinônimo de histórias acessíveis, capazes de alcançar diferentes classes sociais e, por muito tempo, o único lazer de muitos brasileiros. E é justamente esse tipo de leveza que a comédia entrega.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Elenco de “A Sogra Perfeita 2”Foto/Lucas Ramos / Brazil News Elenco de “A Sogra Perfeita 2”Foto/Lucas Ramos / Brazil News Elenco de “A Sogra Perfeita 2”Foto/Lucas Ramos / Brazil News
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Embora seja uma continuação, o filme traz um novo capítulo na vida de Neide, personagem de Cacau Protásio. Depois de desempenhar o papel de sogra, seus filhos saíram de casa para morar no exterior. Agora, ela se transformou em uma mulher independente, que gosta de chamar o namorado, Oliveira, vivido por Marcelo Laham, para ficar em casa, mas não hesita em dispensá-lo sempre que quer ficar sozinha.
A situação se complica quando Oliveira decide pedir Neide em casamento, e sua família portuguesa chega em peso para o evento, incluindo a sogra, interpretada por Fafy Siqueira. Enquanto Neide enfrenta esse dilema sobre o próximo passo no relacionamento e a pressão da família, também se vê em uma competição para provar mais uma vez que é a melhor cabeleireira do bairro.
Acontece que para piorar, no meio do caminho, Neide acaba brigando feio com sua parceira de negócio e melhor amiga, Sheila, vivida por Evelyn Castro. O elenco ainda reúne nomes de peso como Luís Miranda, Maria Bopp e Ricardo Pereira, que entram em cena com leveza e tiradas afiadas. Entre piadas certeiras e improvisos, ajudam a construir situações que traduzem o cotidiano do brasileiro sem caricatura.
Outro mérito da trama é a representatividade, trabalhada de forma natural, sem parecer panfleto. Mulheres, incluindo uma protagonista negra, ocupam lugares de poder; personagens LGBTQIA+ aparecem com humanidade; homens sensíveis não escondem suas vulnerabilidades; a amizade entre mulheres ganha força; e, acima de tudo, a liberdade feminina é celebrada como deve ser em uma comédia leve e envolvente.






