Após os protestos de domingo (21/9), caciques do Centrão avaliam que o avanço do PL da Dosimetria pode perder fôlego e, de quebra, prejudicar ainda mais o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Segundo lideranças ouvidas, em reservado, pela coluna, o projeto relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) pode sofrer um “freio” graça às manifestações contra a proposta.



Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela
Hugo Motta e o líder do PL, Sóstenes Cavalcante
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Líder do PL, Sóstenes Cavalcante, conversa com presidente da Câmara, Hugo Motta, no plenário
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
O temor do Centrão é que a aprovação do “PL da Dosimetria” nesta semana, como era a previsão do relator, possa funcionar como uma provação. E incentivar uma nova onda de reações popular, como foi com a PEC da Blindagem.
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Antes mesmo dos atos, como mostrou a coluna, lideranças de centro afirmavam que era “difícil, mas não impossível” votar o projeto sobre as penas à trama golpista nesta semana. Especialmente pela necessidade de conversar com todas as bancadas em busca de um texto de consenso.
Hugo Motta na berlinda
Os atos dtambém acertaram em cheio a imagem do Hugo Motta de acordo com caciques do Centrão. Apesar de terem votado em peso na PEC da Blindagem e na anistia, na visão deles, o mandatário é que está na “berlinda”.
Motta, ao pautar a Blindagem e a urgência da anistia, teria irritado os ministros da Corte, e, de quebra, virado alvo das manifestações convocadas por partidos de esquerda e com apoio velado do governo Lula.
Como mostrou o Metrópoles, o ministro do STF Gilmar Mendes elogiou publicamente os atos. Lula também disse estar “ao lado do povo” e que as manifestações foram um “recado ao Congresso”.








