A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que seis dirigentes e parlamentares do partido tenham acesso permanente à residência onde cumpre prisão domiciliar, em Brasília. Entre os nomes estão o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto; o vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (RJ); o senador Rogério Marinho (RN); a deputada Caroline de Toni (SC); e o vice-presidente da sigla, Bruno Scheid.
Segundo o documento, a presença desses líderes é considerada essencial para a coordenação das atividades do partido em nível nacional, reforçando o papel estratégico de Bolsonaro dentro do PL, mesmo enquanto cumpre prisão domiciliar. Atualmente, apenas familiares e advogados têm contato liberado com o ex-presidente, e visitas de aliados são analisadas caso a caso pelo ministro Alexandre de Moraes.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Ex-presidente Bolsonaro registrou R$ 30 milhões em movimentações, diz Polícia FederalFoto: Antonio Augusto/STF Valdemar Costa Neto e Jair BolsonaroReprodução: Globo Altineu CôrtesFoto: Câmara dos Deputados Senador e ex-ministro Rogério Marinho (PL/RN)Foto: Roque de Sá/Agência Senado Supremo Tribunal FederalReprodução: Internet
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A solicitação acontece em um momento em que o partido precisa definir candidaturas em ao menos quatro estados estratégicos. Em São Paulo, por exemplo, a composição da chapa da direita já conta com o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (PP), mas o segundo nome ainda divide opiniões entre a bancada evangélica. A disputa é entre Marco Feliciano (PL) e Cezinha de Madureira (PSD).
Em Santa Catarina, a definição da segunda vaga ao Senado também depende de alinhamento com Bolsonaro, que pretende manter o filho Carlos Bolsonaro (PL) na disputa. O senador Esperidião Amin (PP) surge como favorito contra a deputada Carolina de Toni (PL), já que ampliaria palanques e eleitorado para o partido, além de contar com a simpatia do governador Jorginho Mello (PL).
Enquanto a defesa solicita o acesso contínuo de aliados, caso o pedido não seja aceito, propõe a liberação três vezes por semana, evitando a necessidade de novas solicitações a cada encontro. A iniciativa surge em paralelo ao julgamento da Primeira Turma do STF, que avalia a possível condenação de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado e liderança de organização criminosa.






