A ministra Cármen Lúcia afirmou nesta quinta-feira (11/9), no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista de 2022, que os fatos descritos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) “não foram negados na essência”.
Durante a introdução do voto, iniciada às 14h23, a magistrada destacou os 40 anos da redemocratização do Brasil e relembrou episódios políticos recentes, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo ela, o país enfrenta “reiteradas práticas de rupturas institucionais e políticas que impedem a maturação democrática”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Cármen Lúcia, ministra do STF e do TSEReprodução: TV Justiça Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, ministros do STFReprodução/TV Justiça Presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia. Foto: Reprodução/ GloboNews Ministra Cármen Lúcia no FantásticoReprodução / Globo Cármen Lúcia votou a favor da responsabilização das plataformasReprodução: YouTube/TV Justiça
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Cármen Lúcia é a quarta integrante da Corte a apresentar posição sobre a ação penal que pode levar Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus à condenação. Antes dela, o relator Alexandre de Moraes e o ministro Flávio Dino votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux apresentou parecer de cerca de 13 horas em defesa da absolvição.
A sessão, conduzida pelo presidente do colegiado, Cristiano Zanin, está prevista para se estender até sexta-feira (12/3). Se houver tempo, os magistrados também poderão iniciar a discussão sobre as penas ainda nesta quinta.






