5 dezembro 2025

Celso Sabino pede demissão do Ministério do Turismo após “pressão” do União Brasil

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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União), pediu demissão nesta sexta-feira (26/9). Sabino já havia anunciado sua saída do ministério após o partido União Brasil romper com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro deve permanecer no cargo até a próxima quinta-feira (2/10), pois o presidente Lula solicitou que ele o acompanhe durante o evento de entrega de obras da COP30, em Belém (PA), na próxima semana.

“Tive uma conversa hoje com o presidente da República, em virtude da decisão do partido ao qual sou filiado de deixar o governo. Vim cumprir meu papel, entreguei ao presidente a minha carta e o pedido de saída do Ministério do Turismo, cumprindo a decisão do meu partido”, anunciou Sabino.

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O União Brasil se uniu ao Partido Progressista (PP) na Federação União Progressista. No dia 2 de setembro, o partido deu ordem para a saída de seus integrantes do governo Lula, com sanções previstas para quem não cumprir. O prazo para o desembarque seria o início de outubro, porém, no dia 18 de setembro, o União Brasil deu um ultimato de 24 horas para que todos os integrantes da sigla entregassem os cargos no governo, aumentando, assim, a pressão sobre Celso Sabino.

O motivo da saída imediata do União do governo Lula seria uma reportagem publicada pelo ICL Notícias, que aponta o presidente do partido, Antônio Rueda, como proprietário de aeronaves usadas para lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os dirigentes do União suspeitaram que a reportagem foi influenciada por integrantes do governo insatisfeitos com o posicionamento político do partido.

Em nota enviada ao portal LeoDias à época, o União deixa a entender que a reportagem seria uma retaliação.

“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo federal”, diz a nota do União. De acordo com o partido, as informações vazadas para a imprensa não são “coincidência” e “reforçam a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança”, concluiu.

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