9 dezembro 2025

Defesa de Braga Netto diz que há alta chance de condenação no julgamento da trama golpista

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

José Luis Lima, advogado que faz a defesa do general Braga Netto, afirmou que a expectativa de absolvição de seu cliente no julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) é “pequena”. Segundo ele, “há uma expectativa para a condenação de todos os acusados da trama golpista”.

“Eu li os jornais. Não vi nenhum comentarista dizendo que os réus seriam absolvidos. Portanto, a minha expectativa é pequena, o que eu considero uma pena. Em nome do general Braga Netto, não vejo absolutamente nada que o incrimine, mas vou aguardar o julgamento até o fim”, disse em conversa com a imprensa ao chegar para acompanhar o julgamento no STF, nesta terça-feira (9/9).

Veja as fotosAbrir em tela cheia Braga NettoReprodução/ Agência Brasil Advogado Braga Netto – Imagens STF Braga NettoFoto Marcelo Camargo/Agência Brasil Advogado Braga Netto – Imagens STF

Voltar
Próximo

Leia Também

Política
Acareação no STF expõe impasse entre Cid e Braga Netto sobre entrega de dinheiro

Política
Advogado de Braga Netto diz que Mauro Cid mentiu e quer anular delação premiada

Política
Cid diz que recebeu dinheiro de Braga Netto para reforçar atos e monitorar Moraes

Política
Defesa de Braga Netto ataca delação de Mauro Cid: “Ela é um pó”

Questionado se esse seria o indicio de condenação certa, o advogado rebateu: “Não foi isso que eu disse. Eu falei que há uma expectativa, pelo que li nos jornais, de que o decreto condenatório seja imposto a todos os acusados. Independentemente disso, como advogado, eu tenho que ter esperança”, pontuou.

José Luis Lima ressaltou que a avaliação foi baseada na leitura do cenário político e midiático. “O que consta nos autos eu já apresentei na tribuna. Mas pelo que vejo na imprensa, são poucas as chances de absolvição”, finalizou.

Na última quarta-feira (3/9) durante a defesa de Walter Braga Netto, o advogado ressaltou que o general, de 69 anos, “provavelmente passará o resto de sua vida no cárcere”.

“Essa fala que vai pôr na cadeira meu cliente por mais de 20 ou 30 anos? É com essa mentira que meu cliente vai permanecer na cadeira e morrer no cárcere? Ele não consegue precisar a data e nem dizer onde foi. Como isso pode dar base a um decreto condenatório?”, questionou o advogado em sua oportunidade.

- Publicidade -

Veja Mais