7 dezembro 2025

Defesa do filho de irmã morta da socialite Regina Lemos Gonçalves emite nota sobre investigação

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No começo deste mês de setembro, para O Globo, a socialite Regina Lemos Gonçalves falou sobre a morte da irmã, em 2016. Segundo ela, Therezinha Lemos Yamada morava com ela durante os 10 anos que conviveu com José Marcos Chaves Ribeiro, quem acusa de homicídio e quem é investigado pela morte dela. “Ele deixou minha irmã dormindo do lado de fora da casa…por quatro noites. Depois, ela morreu”, declarou.

Uma semana antes, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu o ex-motorista que estava foragido desde novembro de 2023. Ele estava em um dos móveis da famosa no Rio de Janeiro. Em nota para o portal LeoDias, Thiago Gebaili, procurador e advogado do filho de Therezinha, Marcelo Yamada, esclarecer que na época do crime as circunstâncias de sua morte eram “obscuras”.

Veja as fotosAbrir em tela cheia As irmãs Therezinha Yamada e Regina Gonçalves (vestido florido) posando para fotoReprodução de Álbum de família As irmãs Therezinha Yamada e Regina Gonçalves (vestido florido) posando para fotoFoto: Reprodução de Álbum de família
Regina Gonçalves e José Marcos

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“Muito embora a certidão de óbito tenha constado como causa mortis, insuficiência respiratória, o falecimento, em maio de 2016, se deu em uma Unidade de Pronto atendimento, onde Therezinha deu entrada acompanhada de Marcos Chaves Ribeiro. Causa estranheza o fato de Therezinha ter sido levada a um órgão público de saúde distante de onde residia com sua irmã Regina mesmo tendo plano de saúde”, iniciou Thiago.

Ele citou o arquivamento do caso: “Na época, o Ministério Público do Rio de Janeiro arquivou o caso por insuficiência de provas. Em dezembro de 2024, o assunto novamente voltou à tona com o “sumiço” de Marcos e o aparecimento de novas provas, quando então a promotoria de justiça do Rio de Janeiro passou novamente a investigar as circunstâncias de Therezinha.”

No texto também mencionou a entrevista da socialite, no O Globo, onde Regina afirma que o ex-motorista, acusado de tentativa de feminicídio, sequestro, cárcere privado, violência psicológica e furto qualificado contra ela, “teria acelerado a morte de sua irmã”, “o que corrobora com as provas escritas e assinadas por empregados da casa de Regina na Rua Capuri, São Conrado, Rio de Janeiro- RJ”.

“Ao que tudo indica e conforme relatos, Therezinha seria um óbice ao relacionamento de Marcos com Regina”, afirmou o procurador e advogado que levou a informação para o MP do estado e agora aguarda a manifestação do órgão em relação ao prosseguimento do caso.

Testemunha desiste de depor
Uma das testemunhas da morte de Therezinha Lemos Yamada, desistiu de ser testemunha porque “minha vida estaria em risco caso fale a verdade contra dona Regina Lemos Gonçalves. Já fui ameaçado pela própria, pelo advogado dela, Dr. Braz Fernando Santana, que disse para minha esposa que é defensor público e poderia me ferrar.”

Ela também revelou que estava sendo ameaçada por Marcos: “Quem vem me ameaçando é o motorista dela que se apresenta muitas vezes como marido dela, chama-se José Marcos Chaves Ribeiro. Sei que ele é perigoso, pois fazia muito mal à idosa Terezinha.”

Testemunha presencia ex-motorista agredir Therezinha
Uma outra testemunha alegou que viu José Marcos agredindo Therezinha em maio de 2016, dias antes dela morrer: “Também presenciei as inúmeras vezes que ele prendia a idosa do lado de fora da mansão, deixando ela passar a noite no jardim com frio, seria uma forma de castigá-la por algo que o desagradasse e ainda tomava o celular da idosa para que ela não ligasse para ninguém.”

“Therezinha acabou parando na UPA após passar por inúmeras agressões e ameaças até vir a falecer… toda a parte financeira relacionada a transferência e internação foi custeada pela Regina…Marcos vive embriagado de forma disfarçada para tirar vantagens”, finalizou.

Linhas de investigação
O advogado atualizou o caso informando que, atualmente, o Ministério Público do Rio de Janeiro conduz duas linhas de investigação:

Linha 1: Aponta José Marcos como o principal suspeito de envolvimento na morte de Therezinha.

Linha 2: Investiga uma possível omissão de Regina Gonçalves, que pode ter contribuído para o óbito da irmã, configurando crime comissivo impróprio.

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