7 dezembro 2025

Dono da frase “estamos criando um monstro” diz que há “sabotadores” no entorno de Neymar

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René Simões, em entrevista ao Estadão, apontou que a má fase de Neymar pode estar relacionada a fatores que vão além do campo. O ex-treinador avaliou que o camisa 10 do Santos vive um momento de ansiedade e não descarta a possibilidade de estar sendo prejudicado por influências externas e internas. Apesar da vasta trajetória, o ex-treinador ainda é lembrado pela frase dita em 2010, quando chamou Neymar de “mal educado desportivamente” e afirmou que o Brasil estava “criando um monstro”.

Quase 15 anos depois, ele mantém a posição, embora reconheça o tom duro. “Minha filha, que é psicóloga, disse: ‘A forma foi agressiva’. Eu disse: ‘Filha, a intenção era exatamente essa’”, contou.

Veja as fotosAbrir em tela cheia René SimõesReprodução O camisa 10 voltou a criticar o modelo de gramado.Divulgação/Santos FC René SimõesReprodução O camisa 10 voltou a criticar o modelo de gramado.Divulgação/Santos FC

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Neymar e os desafios de liderança
Sobre o camisa 10 da seleção, René vê potencial de protagonismo, mas também obstáculos internos. “Pode ser que alguns sabotadores, alguma coisa dentro dele, esteja atrapalhando ele. E, nesse momento, eu vejo ele muito ansioso, muito ansioso para dar certo”, avaliou.

Para ele, falta ao Brasil uma referência técnica clara em campo. “Eu continuo achando que, na seleção brasileira, falta uma liderança técnica dentro de campo. Alguém que diga: ‘Toque em mim, deixa que eu resolvo, eu vou fazer’. Acho, tomara que seja ele que resolva ou que apareça alguém e diga assim: ‘Tá comigo, toque em mim que eu resolvo a parada toda’”, disse.

Marta e o papel de Messi como espelho
Ao falar sobre Marta, o técnico traçou um paralelo com o craque argentino. “A Marta tem de jogar como joga o Messi hoje em dia. A Marta tem de jogar exatamente como joga o Messi. Deixa ela ali. Quando a bola chegar, ela resolve”, afirmou. Na visão de Simões, a jogadora ainda pode disputar a Copa do Mundo no Brasil, desde que utilizada em posição estratégica.

Filipe Luís e a nova geração de treinadores
Mentor do atual técnico do Flamengo, René exaltou o trabalho do ex-lateral. “É impressionante o que ele trabalha, o que ele vê vídeo, o que ele busca de aconselhamento com muita gente. É um cara espetacular e vai ser um dos grandes treinadores que o Brasil já fez”, destacou.

Ele também mencionou outros nomes em ascensão, como Eduardo Barroca, Eduardo Baptista, Mozart e Rafael Guanaes, e defendeu que a presença de estrangeiros no Brasil tem estimulado evolução. “Tá fazendo bem, tá botando a gente para pensar, para estudar. Nós, durante muito tempo, achávamos que bastava treinar os pés dos nossos jogadores. Eles começaram a trabalhar a cabeça deles”, disse.

Abel Ferreira e reconciliação
Sobre o técnico do Palmeiras, com quem já teve divergências, René admitiu mudança de visão. “Eu tinha algumas restrições com o Abel pelo comportamento dele, pelo meu comportamento. Mas eu fui levar o meu livro para a nutricionista do Palmeiras e levei um para o Abel também. Foi um papo muito legal. O trabalho psicológico que ele faz é excepcional”, revelou.

Seleção brasileira e Ancelotti
Questionado sobre a escolha de Carlo Ancelotti para comandar o Brasil, René considerou a decisão adequada. “A CBF estava tão tumultuada, que foi preciso até vir um treinador de peso como ele. É tudo tranquilo porque é o Ancelotti, é indiscutível a carreira dele, a capacidade dele”, afirmou.

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