Galvão Bueno abriu o jogo e revelou mais detalhes de sua saída da TV Globo, anunciada no final de 2022, após mais de 40 anos na emissora. O icônico narrador também afirmou ter recebido propostas de outras empresas do ramo esportivo, como a CazéTV, agora rival da GeTV, novo projeto do grupo da família Marinho, que foram negadas.
Ao “Olho no Olho”, da Folha de S. Paulo, o veterano relembrou a reta final do contrato, quando a emissora teria sugerido um novo projeto para mantê-lo: “Gentilmente me fizeram a pergunta: você gostaria de apresentar algum projeto para continuar por aqui (na Globo)? Achei isso um pouco de desaforo”, iniciou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia (Galvão Bueno – Foto: Thiago Duran/Agência BrazilNews) Galvão BuenoCrédito: Renato Pizzutto/Band Galvão Bueno/Reprodução Galvão Bueno (Divulgação) Escritório de Galvão Bueno esclarece informações sobre dívida atribuídas a sua pessoa (Arquivo Pessoal)
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“Um pouco de falta de elegância. Eu ter que apresentar um projeto, depois de 43 anos de sucesso na casa?”, lamentou Galvão, sem esconder a insatisfação com a proposta. “Me perguntaram se eu tinha algum projeto e eu disse que tinha: ir embora. E eu fui”, acrescentou.
O narrador afirmou que logo chegaram propostas, que foram rejeitadas por respeito à Globo: “Eu recebi proposta da CazéTV para fazer o Mundial, da Paramount… Mas eu recusei porque concorria com coisas da TV Globo. Eu não me achava no direito, não achava correto fazer nada naquele momento. Fiquei muito feliz de voltar para a TV aberta. A Globo é uma casa espetacular e que me deu tudo. Ela acreditou em mim! Nós tivemos nossas rusgas, mas foram anos muito bacanas”.
Galvão chegou a narrar algumas partidas da Copa do Brasil no Prime Video, plataforma de streaming da Amazon, ao longo de 2024. Em março deste ano, o narrador anunciou seu retorno à Band. Ao portal LeoDias, ele falou sobre a expectativa da volta: “Para recomeçar, a Band é especial, porque em 1977 eles acreditaram que eu poderia ser um narrador. Minha vida de narrador começou na Band. Naquela ocasião, fui um dos responsáveis da família Saad em reconhecer o nome de Bandeirantes”.
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