8 dezembro 2025

Globo aposta até em autora de novelas bíblicas da Record para novo projeto; entenda

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A Globo já definiu os nove roteiristas que vão integrar o CRIA 2025, iniciativa criada para formar novos autores e garantir o futuro da sua teledramaturgia. A emissora foi buscar roteirista com sucessos até na concorrência para o projeto, que começa nesta quinta-feira (4) nos Estúdios Globo. Os escolhidos desta edição são Aline Garbati, Claudia Lage, Fabrício Santiago, Flavia Bessone, Laura Rissin, Mariana Torres, Paula Amaral, Paula Richard e Sérgio Goldenberg.

Alguns dos selecionados já têm passagens importantes pela dramaturgia. Cláudia Lage foi coautora de “Lado a Lado”, novela das seis que venceu o Emmy Internacional em 2013. Paula Amaral assinou temporadas de “Malhação” e a novela “Verão 90”. Paula Richard chegou a ser autora titular na Record, responsável por tramas bíblicas como “O Rico e Lázaro” e “Jesus”. Sérgio Goldenberg, por sua vez, tem uma longa trajetória na criação de séries e colaborações em novelas.

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O programa CRIA funciona como uma espécie de laboratório: durante meses, os participantes recebem oficinas, aulas e mentorias de autores veteranos, entre eles Rosane Svartman, Ricardo Linhares, Daniel Ortiz, Carlos Lombardi e Thelma Guedes. A ideia é que, ao final, estejam aptos a apresentar sinopses e desenvolver projetos para as novelas das 18h e 19h, além de séries para o Globoplay.

A iniciativa chega em boa hora. A turma do ano passado não produziu sinopses interessantes e pelo visto, a casa vai apostar forte nesse grupo. Atualmente, a Globo enfrenta um gargalo: o número de autores capazes de assumir sozinhos a responsabilidade de uma novela inteira diminuiu, e a demanda por conteúdo só cresce com o Globoplay. O CRIA surge, portanto, como resposta estratégica para renovar o time de criadores, estimular novas vozes e garantir que o gênero continue sendo um dos pilares da emissora.

Com esse movimento, a Globo aposta em nomes já conhecidos da casa e também em profissionais com bagagem variada, mas que ainda não tiveram espaço como autores principais. É um investimento na formação de talentos e, sobretudo, na continuidade da tradição que faz da teledramaturgia um dos maiores patrimônios da TV brasileira.

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