Uma ação conjunta da PCDF com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO) resultou na prisão de um homem de 35 anos, suspeito de integrar uma facção criminosa do Rio de Janeiro. A operação, denominada Fake Apple, cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o suspeito.
As investigações duraram cerca de seis meses e apontaram mais de 80 golpes virtuais apenas no Distrito Federal, com lucros superiores a R$ 200 mil. Há indícios de que o esquema tenha atingido vítimas em outros estados, o que pode ampliar ainda mais o número de lesados e o valor total arrecadado.
Golpe via Instagram
O golpe envolvia a clonagem do perfil de Instagram de uma loja de celulares situada na Feira dos Importados, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O perfil falso, que acumulava cerca de 60 mil seguidores, superava em popularidade da conta oficial da loja, que possuía aproximadamente 40 mil seguidores.
A principal diferença entre os dois perfis estava no link da biografia: enquanto o original direcionava para canais legítimos de atendimento, o falso levava as vítimas a um número de telefone controlado pelo golpista. A partir desse contato, eram realizadas negociações fraudulentas, com o envio de imagens e vídeos manipulados dos produtos, reproduzindo fielmente a identidade visual da loja verdadeira. Além disso, o esquema contava com “laranjas” que movimentavam valores em contas bancárias, muitas vezes dificultando o rastreamento.






