Um episódio chocante descoberto nesta quinta-feira (4/9) mobilizou moradores de Palmeira dos Índios, em Alagoas, e levantou questionamentos sobre procedimentos médicos adotados em unidades de saúde do estado. Um idoso de 90 anos, inicialmente declarado morto pela equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, foi encaminhado ao necrotério; mas familiares perceberam que ele ainda apresentava sinais vitais.
Segundo informações divulgadas pelo repórter Bruno Protásio, da TV Pajuçara, o homem deu entrada na UPA na última segunda-feira (1º/09). Durante a madrugada do dia seguinte, por volta das 2h30, sofreu uma parada cardiorrespiratória. A equipe afirmou ter seguido todos os protocolos de reanimação, mas declarou o óbito após as tentativas fracassarem.
Veja as fotosAbrir em tela cheia O caso foi divulgado em primeira mão no “Balanço Geral”, da Record, afiliada TV PajuçaraReprodução: YouTube/TV Pajuçara Palmeira dos Índios, cidade onde o senhor de 90 anos foi dado como morto ainda vivoReprodução: Internet Estátua de Jesus Cristo na cidade onde aconteceu o casoReprodução: Fecomércio Palmeira dos Índios, cidade onde o senhor de 90 anos foi dado como morto ainda vivoFoto: Diego Wendric/Assessoria Imagem que ilustra a catalepsia, pintura para a obra “O Enterro Prematuro”, de Edgar Allan PoeReprodução: Editora Mercuryo Jovem
Voltar
Próximo
Leia Também
Notícias
Apresentador de TV morre após ser atingido na cabeça por furadeira
Notícias
Arquiteto que desapareceu após show de Lady Gaga é encontrado morto no RJ
Notícias
Avião cai em espiral no mar na África do Sul; piloto é dado como morto
Notícias
Ator de doramas encontrado morto já havia detalhado preferências para seu funeral
O corpo foi então encaminhado ao necrotério. Mas, no local, familiares notaram que o idoso respirava e até emitia sons semelhantes a roncos. Ao verificarem o pulso, os médicos confirmaram que ele estava vivo e o transferiram novamente para a UPA, onde passou por novos exames e permaneceu em observação.
Apesar da breve esperança, o paciente não resistiu e morreu de fato na madrugada do dia 3 de setembro. O corpo foi liberado em seguida para sepultamento.
Em nota oficial, a direção da UPA de Palmeira dos Índios afirmou que não houve falha no atendimento, reiterando que todos os protocolos médicos foram cumpridos. A unidade também informou que se colocou à disposição da polícia e da Justiça para esclarecer o caso e fornecer toda a documentação referente ao atendimento.
O episódio gerou indignação e forte abalo emocional entre os familiares, que chegaram a acreditar em um erro médico grave. Especialistas lembram que, em situações raras, condições como a catalepsia – distúrbio neurológico que causa rigidez muscular e pode simular a morte – podem confundir profissionais de saúde. Ainda assim, o caso ainda deve ser apurado pelas autoridades competentes.






