O Independiente (ARG) se pronunciou contra a exclusão da Copa Sul-Americano. O clube foi eliminado nos tribunais por decisão da Conmebol após briga com torcedores da Universidad de Chile. Em nota divulgada nesta sexta-feira (5/9), os argentinos afirmaram se tratar de uma decisão política e injusta, que abriria precedentes para o futuro das competições continentais.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Torcedor arremessa artefato contra torcidaReprodução/X Torcedores do Independiente invadiram setor da Universidad de Chile / Reprodução: X Estádio Libertadores da AmericaReprodução/X Jogadores da Universidad de Chile no gramado do estádioReprodução/X Confusão em Independiente x Universidad de ChileConfusão em Independiente x Universidad de Chile/Reprodução/AFP
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Além disso, o Independiente destacou a diferença política entre as instituições: enquanto o clube segue o modelo associativo, com sócios e conselheiros, a La U é uma sociedade anônima, similar às SAFs brasileiras: “Ao decidir a seu favor, a Conmebol não apenas viola seu próprio estatuto e jurisprudência, mas também confirma uma trajetória em que os lucros superam a verdade esportiva”, diz trecho da nota.
A exclusão, segundo o Independiente, não seria um erro jurídico: “Decisão política que expõe a preferência por estruturas privadas por meio das quais é mais fácil projetar acordos, negócios e benefícios futuros. O futebol de clubes, sustentado por mais de um século pelo sacrifício de milhões de torcedores, é, portanto, relegado a um modelo alheio aos valores sociais que deram origem às nossas instituições.”
Precedente e contra-ataque
O clube argentino, que vencia o duelo até o momento da interrupção pela pancadaria nas arquibancadas, alegou que a Conmebol criou um precedente para possíveis confusões entre torcedores no futuro: “[A La U] recorreu à violência mais brutal contra a torcida adversária, teve a partida cancelada e recebeu a classificação como “recompensa” de um escritório. Em outras palavras, a violência tornou-se um atalho para evitar competir esportivamente até o final”.
Por fim, o clube argentino, que é o maior campeão da Libertadores, pediu a retirada de itens relacionados à instituição do Museu da Conmebol até a saída do atual presidente da federação. “É inaceitável, então, que tentem usar a história e a glória do Independiente – com nossos títulos, nossos jogadores e até mesmo nossas contribuições materiais ao Museu da Conmebol – para continuar legitimando uma liderança que abandonou o espírito do futebol sul-americano. Exigimos de maneira imediata que se elimine toda referência de nossa instituição no Museu da Conmebol enquanto você continuar na presidência.”
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