Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e pode ocasionar gatilhos sobre violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste ou qualquer outro tipo de violência, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.
Juliana Garcia encontrou uma forma de ressignificar sua história. Em entrevista a Monique Arruda, do portal LeoDias, a jovem, que foi agredida com mais de 60 socos pelo então namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, contou que vê o episódio como um propósito maior e uma maneira de ajudar outras mulheres a denunciarem casos de agressão.
A jovem contou que considera um milagre o fato de ter sobrevivido à agressão e vê o episódio como um sentido maior: “Eu acho que se eu passei por tudo que eu tive que passar é porque Deus tinha um propósito maior. E que se eu tô viva é por causa dele também, porque eu já vi em outros casos gente por menos morrendo”, explicou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Juliana GarciaPortal LeoDias Mulher que levou mais de 60 socos do namorado no elevador fala pela 1ª vezReprodução: Record Ela foi agredida pelo então namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral.Reprodução/@julianagarcia.br Igor Eduardo Pereira Cabral, agressor de Juliana GarciaReprodução: Redes Sociais Igor Eduardo Pereira Cabral, agressor de Juliana GarciaReprodução: Redes Sociais O caso aconteceu em 27 de julho, em Natal, no Rio Grande do Norte.Reprodução/@julianagarcia.br
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Juliana, que precisou passar por uma cirurgia de reconstrução facial, também reforçou seu discurso após receber uma homenagem na Câmara de Natal: “Quando uma mulher se levanta, várias outras se levantam junto com ela. E realmente é isso que eu acho. Quando uma mulher mostra a força que tem, a gente mostra para outra que assim, se eu for capaz você também é”, declarou.
Na sequência, a jovem contou que teve o privilégio de ter uma câmera registrando o momento da agressão, o que permitiu comprovar o que realmente aconteceu. “Contra fatos não há argumentos. Eu tinha uma câmera para provar”, destacou. No entanto, ela reforça que, em muitos casos, a realidade é diferente e se diz grata pela oportunidade de dar voz a outras mulheres.
Monique Arruda, repórter do portal LeoDias, também fez questão de esclarecer que o objetivo da entrevista não foi revitimizar Juliana ao recontar sua história, mas sim ajudar outras mulheres: “Se você está sendo vítima de agressão física, psicológica, moral ou patrimonial, procure a Delegacia da Mulher”, alertou






