Manu Bahtidão tem feito sucesso em suas apresentações no Dança dos Famosos, quadro do Domingão com Huck. Longe das câmeras, no entanto, a cantora tem ocupado lugar de destaque em outros palcos: os da Justiça.
A coluna Fábia Oliveira descobriu que Emanuella, nome de batismo da famosa, processou a Google, empresa mantenedora do Youtube. O caso foi iniciado em maio deste ano e ganhou uma sentença em 24 de julho.
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O que aconteceu?
Na ação intitulada de “produção antecipada de provas”, Manu Bahtidão pediu que a Justiça reconhecesse a obrigação da Google de revelar os dados pessoais do autor de um canal do Youtube, o @agoranews2684.
A página teria subido um vídeo comentando a apresentação feita pela cantora no BBB25. O título, no entanto, indicava que ela teria expulsado duas participantes, Renata e Eva, da festa, criando uma situação de conflito. O episódio, no entanto, nunca ocorreu.
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Manu Bahtidão foi clicada durante seus participação no Altas Horas
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Manu Bahtidão cantou seus sucessos no Altas Horas
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A informação falsa no vídeo teria desencadeado uma chuva de ofensas e críticas contra a artista.
Decisão da Justiça
O juiz que julgou o processo entendeu por dar razão à artista, condenando as falas da ré em sua defesa. O magistrado disse ser estapafúrdio que uma empresa poderosa e que lucra com os serviços oferecidos afirmasse desconhecer os dados de quem acessa suas plataformas.
A decisão determinou que a Google apresente nome completo, CPF, endereço, e-mail e endereço daquele que conduz, sob o anonimato, o perfil que causou a revolta de Manu Bahtidão.
Recurso da Google
Apesar da decisão favorável, a batalha ainda não terminou para Manu Bahtidão. Após a sentença, a Google apresentou um recurso e reafirmou que não armazena dados extravagantes como os cadastrais e pessoais dos usuários.
Vale pontuar, aqui, que a ação movida por Manu tem por finalidade, única e exclusivamente, a revelação dos dados de seu algoz. A medida é essencial para que a famosa consiga ajuizar outro processo, dessa vez com um réu conhecido e com outros pedidos, como uma possível indenização por danos morais.
