7 dezembro 2025

Netanyahu ordena saída imediata de civis de Gaza em meio a nova escalada militar

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a pedir nesta segunda-feira (8/9) que os habitantes da Cidade de Gaza deixem a região “imediatamente”. O alerta veio acompanhado da promessa de que o Exército prepara uma nova fase da ofensiva contra o Hamas, com manobras terrestres mais pesadas.

“Em dois dias derrubamos 50 torres terroristas, e este é apenas o começo da intensificação das manobras terrestres na Cidade de Gaza. Digo aos moradores: vocês foram advertidos, saiam agora!”, declarou Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete e publicado em seu perfil no X.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Benjamin Netanyahu em vídeo publicado em seu perfil no X nesta segunda-feira (8/9), avisando para israelenses evacuaremReprodução: X/@netanyahu Nesta segunda-feira (8/9), Israel derrubou um arranha-céu pelo quarto dia seguido de ataques em GazaReprodução: g1 Nesta segunda-feira (8/9), Israel derrubou um arranha-céu pelo quarto dia seguido de ataques em GazaReprodução: g1 Netanyahu lamenta morte de combatentes israelensesReprodução: X/@netanyahu Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, em publicação acusando Lula de antissemitismoReprodução: X/@Israel_katz

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O anúncio foi feito horas depois de um ataque a tiros em Jerusalém Oriental, quando dois palestinos abriram fogo contra passageiros em uma estação de ônibus. Seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas. Os autores foram abatidos no local. O Hamas classificou a ação como uma resposta aos “crimes da ocupação israelense”, mas não assumiu oficialmente a autoria.

Enquanto isso, a ofensiva aérea sobre Gaza continua. De acordo com a Defesa Civil local, pelo menos 39 pessoas morreram em bombardeios recentes, 25 delas na capital do território. Israel afirma que os prédios destruídos abrigavam combatentes do Hamas e centros de operações do grupo, acusação negada pela facção palestina.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reforçou a pressão e advertiu que “esta é a última chance” para que o Hamas libere os reféns sequestrados desde 2023 e deposite as armas. “Esta é uma última advertência aos assassinos e estupradores do Hamas: libertem os reféns e depõem as armas, ou Gaza será destruída e vocês aniquilados”, escreveu no X.

Além disso, por volta das 16h30 desta segunda-feira (8/9), no horário de Brasília, o premiê lamentou a morte de quatro combatentes israelenses que morreram em batalha no norte da Faixa de Gaza. “Minha esposa e eu, juntamente com todos os cidadãos de Israel, enviamos nossas condolências às famílias enlutadas, compartilhamos sua profunda tristeza e as abraçamos. Nossos combatentes trabalharam com coragem e dedicação para derrotar o Hamas e resgatar todos os nossos reféns. No espírito de heroísmo, não desistimos dessas missões até que fossem cumpridas”, compartilhou na rede social.

O conflito, que teve início após o ataque de 7 de outubro de 2023, já deixou mais de 64 mil mortos em Gaza, em sua maioria mulheres e crianças, segundo dados do Ministério da Saúde do território, considerados confiáveis pela ONU. Em Israel, mais de 1,2 mil pessoas foram mortas no ataque inicial do Hamas, e cerca de 47 reféns ainda permanecem em cativeiro.

A tensão também cresce no cenário internacional. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou consultas à embaixadora em Tel Aviv e medidas “para deter o genocídio em Gaza”, o que gerou forte reação do governo israelense.

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