7 dezembro 2025

Nova SAF do Fluminense promete investimentos de R$ 6,9 bilhões em 10 anos. Entenda!

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O Fluminense apresentou à sua torcida a proposta para se tornar Sociedade Anônima do Futebol (SAF), formulada pelo grupo Lazuli Partners, que tem tricolores milionários por trás como investidores. O projeto garante aportes de R$ 500 milhões nos três primeiros anos de contrato e também assegura investimentos de mais de R$ 6,4 bilhões ao longo de 10 anos.

O clube disponibilizou a proposta em seu site oficial para que torcedores possam analisar a proposta. O Portal LeoDias leu o documento e traz alguns pontos principais.

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Investimentos de R$ 6,9 bilhões e assunção da dívida
Veja as fotosAbrir em tela cheia Fundo prometeu investimentos de R$ 6,9 bilhões no Fluminense em 10 anos / Reprodução Fundo prometeu investimentos de R$ 6,9 bilhões no Fluminense em 10 anos / Reprodução

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O número que causou mais espanto em torcedores que causou mais espanto foi o da promessa de R$ 6,9 bilhões ao longo de 10 anos que a Lazuli Partners garantiu por contrato.

No entanto, é importante deixar claro que isso não significa que o fundo formado por tricolores abastados aportará essas quantias no período, e sim uma garantia de investimento mínimo no futebol do clube que podem partir de receitas corriqueiras geradas pelo próprio Fluminense, como direitos de transmissão, patrocínios, venda de jogadores e programa de sócio torcedor.

Dessa quantia, o único valor de aporte obrigatório é o de R$ 500 milhões nos três primeiros anos de contrato. R$ 250 milhões a partir do momento que a SAF assumir e mais R$ 250 milhões nos anos seguintes.

O restante, R$ 6,4 bilhões, representa o investimento mínimo que a empresa deverá fazer no futebol do clube. Cruamente, isso representa receitas médias de R$ 640 milhões anuais apenas no futebol. A proposta também dividiu a divisão desses investimentos: R$ 4,7 bilhões para folha salarial (elenco + comissão técnica); R$ 1,1 bilhão na aquisição de atletas; R$ 359 milhões na formação e desenvolvimento de jogadores; R$ 84 milhões nos centros de treinamento do profissional e da base (Xerém); R$ 143 milhões em royalties para associação.

Há uma penalidade para caso a SAF não cumpra com esse investimento mínimo que é a proibição de divisão de dividendos (lucros) para os investidores ao longo de 10 anos.

Outro ponto importante é que a empresa se compromete a assumir a dívida do clube, hoje cotada em R$ 871 milhões. Com isso, com valor de aporte e mais assunção da dívida, o clube poderá ser vendido por R$ 1,35 bilhão, o que torna a SAF do clube a mais cara até então desde a implementação do modelo no país.

Quem está por trás da SAF
Famílias consagradas no mercado foram anunciadas como investidores do Fluminense na SAF / Reprodução

A proposta foi formulada pela empresa de investimentos Lazuli Partners, administradora do fundo LZ Sports, que abrigará tricolores “abastados” que aplicarão o capital no projeto. A proposta foi formulada em conjunto com o banco BTG Pactual, contratado pelo clube para buscar possíveis investidores no mercado.

Ao todo, 40 tricolores se comprometeram a investir no projeto. O clube, no entanto, só divulgou nomes de 13 famílias envolvidas no projeto:

Família Almeida Braga — tradicional grupo ligado ao setor de seguros, com presença em companhias como Atlântica e Bradesco Seguros

Família Klabin — referência no ramo de papel e celulose, responsável pela gestão das indústrias Klabin

Família De Luca — proprietária da Frescatto, empresa especializada em pescados e frutos do mar

Família Zitelmann — com representação no comitê executivo do BTG Pactual

Família Esteves — também com participação no comitê executivo do BTG Pactual

Família Dantas — atuante no mercado de fundos de investimento e gestão de recursos

Família Paes — presença destacada no comitê executivo do BTG Pactual

Ricardo Tadeu — executivo ligado à Ambev, multinacional do segmento de bebidas

Família Monteiro Aranha — controladora do Grupo Monteiro Aranha, com atuação diversificada em setores industriais e de investimento

Grupo Apex Partners — companhia de investimentos do Espírito Santo

Heráclito de Brito Gomes Junior — dirigente com atuação na Rede D’Or, rede hospitalar de grande porte

Família Hallack — com histórico de atuação na empreiteira Camargo Corrêa

Bruno Werneck — advogado com atuação de destaque no mercado

Os responsáveis por levar a proposta e apresentar ao Conselho Deliberativo durante a reunião realizada na sede do clube em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (8/09), foi Carlos de Barros, sócio da Lazuli Partners e LZ Sports, Carlos de Barros, a proposta para criação da SAF do Fluminense e Alessandro Farkuh, sócio responsável pela área de Fusões e Aquisições do BTG Pactual.

Cláusulas contratuais e próximos passos
A partir do momento que a proposta foi apresentada ela passará por uma apreciação do Conselho Deliberativo do clube e a gestão comandada pelo atual presidente Mário Bittencourt. Possíveis mudanças poderão ser feitas, mas o clube deverá dar uma resposta à Lazuli Partners em um prazo de 30 dias.

Após possíveis ajustes serem feitos na proposta, o documento será votado no Conselho Deliberativo do clube. Caso aprovado, a proposta será colocada em votação para sócios do Fluminense. Aprovado, o clube passará por um processo de due diligence (auditoria) e também negociará novas cláusulas e termos favoráveis com credores de dívidas do clube.

É importante frisar que a proposta possui algumas cláusulas, como por exemplo uma proibição de revenda do clube pelo período de cinco anos e também a exclusividade da Lazuli Partners em negociar com o Fluminense pelo período de 180 dias.

A votação da SAF, no entanto, só deverá ser feita no começo do ano que vem, após as eleições presidenciais do clube que estão previstas para novembro deste ano.

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