Jade Picon é a estrela da primeira novela vertical da Globo. Apesar de o piloto servir como teste para o formato voltado a celulares, ele já mostra o potencial desse tipo de conteúdo no Brasil. O portal LeoDias conversou com especialistas para entender o que motiva as apostas nesse modelo e o que está por traz do sucesso das mini novelas por aqui.
Após protagonizar “Travessia”, Jade participou de uma oficina voltada à formação de novos talentos para dramaturgia. conforme antecipou a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias. Segundo o Notícias da TV, a atriz já iniciou as gravações de três episódios piloto, destinados a avaliar se a emissora deve investir na produção completa.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jade PiconFoto: Reprodução/Instagram @jadepicon
Kwai Brasil, aplicativo de vídeos curtosFoto/Kwai Sherlock Holmes – O Mistério do Futuro, sucesso no KwaiFoto/Kwai
Voltar
Próximo
Nenhum item relacionado encontrado.
Afinal, o que é uma novela vertical?
Se antes as novelas eram exibidas nas telas quadradas da televisão, agora elas ganham uma nova dimensão. Além de estarem em um formato adaptado para celular, com gravações verticais, essas produções são pensadas para serem assistidas diretamente no smartphone, seguindo a lógica dos consumidores desse tipo de conteúdo.
Sucesso no Brasil:
Por aqui, as novelas verticais, ou mini novelas, já fazem grande sucesso. O portal LeoDias conversou com Claudine Bayma, diretora geral do Kwai Brasil, aplicativo de vídeos curtos que se apresenta como pioneiro na produção desse tipo de conteúdo com episódios de até dois minutos e trouxe a tradição das novelas para os celulares em 2022.
Claudine explica que a produção das mini novelas se tornou hoje um grande ecossistema para o aplicativo, concentrando aproximadamente 20% de todo o investimento do Kwai no Brasil. Com tramas envolventes e temas culturalmente relevantes, esse tipo de conteúdo abrange diversos gêneros e os números não mentem: faz um baita sucesso no país.
Atualmente, o Kwai já conta com mais de 100 minisséries, cada uma registrando uma média de 5 milhões de visualizações. Nos últimos dois anos, o projeto de mini novelas ultrapassou a marca de 60 bilhões de visualizações em todos os conteúdo: “Esses dados confirmam a força do formato junto ao público brasileiro”, a diretora garantiu.
Além disso, a plataforma trabalha com cerca de 4.700 criadores parceiros, gerenciados por mais de 20 agências especializadas nesse formato. Mas, segundo Claudine, o futuro aponta para uma expansão ainda maior: “Estão previstos para este ano cerca de 80 episódios mensais regulares e 10 minisséries especiais com 10 episódios cada”, contou.
Por fim, a diretora acrescenta que a ideia é consolidar o formato no Brasil, seguindo sistemas bem consolidados, como os da China. Agora, fica a dúvida se o público brasileiro continuará a aderir a esse modelo e se outras emissoras, acostumadas ao formato tradicional, como a Globo, irão mergulhar de vez no universo das mini novelas.
