5 dezembro 2025

Paciente detalha abordagem de médica no caso de gestante que perdeu bebê em UPA

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

A paciente Yasmin Letícia, que estava sendo atendida pela médica, Bárbara Macedo, no momento em que o casal chegou na UPA de Nilópolis, alegando a perda do bebê, na madrugada da última quinta-feira (11/9), comentou sobre o caso nas redes sociais e apontou que a profissional da saúde estaria sofrendo uma injustiça. O caso tomou grandes proporções nas redes sociais após a divulgação da situação em um vídeo registrado pelo próprio marido da gestante.

“Então, eu sou a menina que apareceu em vídeo dentro da sala com a médica. Eu vim me pronunciar porque eu estou achando mais justiça essas coisas que estão falando da médica, o que está acontecendo com ela, eu estou achando uma injustiça”, iniciou Yasmin.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Reprodução Divulgação Grávida em busca de atendimento na UPAReprodução / X: @babadofamososrj Confusão por falta de atendimento na UPAReprodução / X: @babadofamososrj Momento da confusão na UPA de NilópolisReprodução / X: @babadofamososrj Momento da confusão na UPA de NilópolisReprodução / X: @babadofamososrj

Voltar
Próximo

Leia Também

Notícias
Médica nega omissão em UPA após grávida perder bebê e relata ameaça de morte

Saúde
Grávida perde bebê em UPA após ter atendimento negado no RJ; médica é afastada

“Então, o que aconteceu? Ele chegou lá, dizendo que tinha acabado de sair da cadeia, que a mulher estava passando muito mal, que ele estava muito mal também, que tinha descido uma bola de sangue. Daí fizeram a ficha dela e eu entrei para o consultório, eu estava falando o que estava sentindo quando o maqueiro levou ela para a porta do consultório”, relatou.

A jovem apontou que o homem estava muito alterado e que Bárbara tentou explicar que ela estaria tendo um aborto espontâneo e que não poderia fazer muito por não ter recursos na unidade. O marido então começou a filmar e gritar.

”Lá eles falaram que a ambulância não podia levar, aí todo mundo tentou chamar um Uber (carro por aplicativo) até eu tentei chamar para eles, sendo que a Uber não estava aceitando, e ele ficou lá pedindo pra chamar a ambulância, fazendo escândalo, ameaçando a médica e tipo, ele estava muito alterado, ele tava com a tornozeleira (eletrônica), tava muito alterado e tipo, a médica com certeza ficou com medo”, completou.

Em nota, a advogada da médica também apontou que não houve recusa no atendimento da gestante: “É fundamental esclarecer que em nenhum momento houve negativa de atendimento. A Dra. Bárbara manteve conduta ética e responsável, oferecendo atendimento, tratamento compatível com os recursos disponíveis e encaminhamento adequado”, diz trecho do documento.

A médica foi afastada pela Prefeitura de Nilópolis, que abriu um processo investigativo para analisar o caso.

- Publicidade -

Veja Mais