6 dezembro 2025

Pais são presos por manter filha de 6 anos em cárcere, sem aprender a mastigar ou sair de casa

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Na última quinta-feira (4/9), uma menina de apenas seis anos foi resgatada pela Polícia Civil de Sorocaba, interior de São Paulo. Segundo informações das autoridades, a criança nunca frequentou a escola, nunca recebeu atendimento médico, incluindo vacinas, ou teve contato com o mundo exterior. Além disso, a pequena também não fala e era alimentada apenas com líquidos, sem desenvolver a mastigação. Os pais estão presos e respondem pelo crime de cárcere privado.

De acordo com o G1, o caso veio à tona e passou a ser investigado após uma denúncia anônima. A menina morava com a mãe, de 45 anos, e o pai, de 54, que foram encaminhados à Delegacia de Defesa da Mulher. Eles passaram por audiência de custódia, que determinou a manutenção da prisão temporária e que respondam pelo crime de reclusão da criança.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Pais são presos por manter filha de 6 anos em cárcere privadoFoto – G1 Pais são presos por manter filha de 6 anos em cárcere privadoFoto – G1 Pais são presos por manter filha de 6 anos em cárcere privadoFoto – G1 Distúrbios de sono atingem 2 em cada 3 crianças, aponta estudoPexels Especialista diz que o cuidado com as crianças deve ser uma construção coletivaPexels SUS passa a oferecer vacina ACWY contra meningite para crianças de 12 mesesFoto: Divulgação

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Enquanto isso, a menina, que é filha única do casal, foi levada ao Conselho Tutelar. Uma representante afirmou que, agora em abrigo, a criança recebe acompanhamento médico e psicológico. No entanto, ela não sabe falar e também não consegue se comunicar a não ser pela emissão de alguns sons e pareceu “deslumbrada com o mundo” ao sair de casa.

Ainda segundo a conselheira, a menina também precisou ter os cabelos cortados devido à grande quantidade de nós e sujeira acumulada, já que os fios não pareciam ser lavados. Até o momento, as autoridades não informaram se ela já iniciou a alimentação sólida, após passar anos consumindo apenas líquidos, administrados por meio de uma seringa.

À frente da Delegacia de Defesa da Mulher, Renata Zanin informou que conseguiu conversar com a mãe da criança, que ainda não compreendeu a gravidade da situação. Segundo a delegada, a menina passou todos esses anos sem acesso à educação, à saúde e ao convívio social. Ao G1, familiares relataram que estavam proibidos de ver a criança desde que ela tinha apenas nove meses.

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