5 dezembro 2025

Pitbull mata bebê e caso levanta alerta sobre cuidados na convivência entre cães e crianças

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Um caso trágico envolvendo um pitbull que atacou e matou um bebê voltou a chamar a atenção para a importância da responsabilidade e dos cuidados necessários na convivência entre cães e crianças. Situações como essa, embora raras, reforçam que todo tutor precisa estar atento ao comportamento do animal, às necessidades da raça e, principalmente, à forma como é feita a apresentação de um novo integrante na família.

Especialistas em comportamento animal alertam que qualquer cachorro, independentemente do porte ou da raça, precisa de adaptação quando um bebê chega ao lar. Esse momento exige planejamento, paciência e técnica. A forma correta de introduzir o cão ao bebê é fundamental para evitar que o animal enxergue a criança como uma ameaça ou como uma fonte de estresse. Pelo contrário, quando feita de maneira adequada, a apresentação ajuda o pet a reconhecer o bebê como parte da sua “matilha”, fortalecendo o vínculo e criando uma relação harmoniosa.

Veja as fotosAbrir em tela cheia O apresentador e defensor da causa animal Julinho CasaresReprodução/portal LeoDias O apresentador e defensor da causa animal Julinho CasaresReprodução/portal LeoDias O apresentador e defensor da causa animal Julinho CasaresReprodução/portal LeoDias

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No vídeo abaixo, o apresentador e defensor da causa animal Julinho Casares explica passo a passo como fazer essa aproximação de forma segura e positiva, trazendo dicas essenciais para tutores que estão vivendo esse momento delicado.

Além da adaptação, é importante ressaltar que cada raça possui características próprias que precisam ser respeitadas. O pitbull, por exemplo, é um cão de grande força física, com mordida potente e energia elevada. Isso significa que não é qualquer pessoa que deve ter um animal desse porte. Esses cães demandam muito mais do que carinho: precisam de rotina estruturada, exercícios constantes, espaço adequado e tutores preparados para oferecer atenção e liderança. Um pitbull estressado, preso ou negligenciado pode desenvolver comportamentos de risco, assim como qualquer outro cachorro em condições inadequadas.

Por outro lado, quando bem cuidados, os pitbulls se mostram extremamente dóceis, leais e carinhosos. São cães que podem conviver muito bem em família, inclusive com crianças, desde que recebam os cuidados e a educação corretos. A responsabilidade está sempre nas mãos do tutor, e não do animal.

Casos como esse abrem espaço para uma discussão necessária: até que ponto os seres humanos estão preparados para assumir a guarda de animais de alta demanda? Mais do que julgar a raça, é preciso refletir sobre a falta de conscientização, planejamento e responsabilidade que ainda são comuns.

No fim das contas, os cães inclusive os pitbulls, não são culpados. A forma como são criados, o ambiente em que vivem e a maneira como são inseridos na rotina familiar é que determinam seu comportamento. Por isso, a prevenção, a informação e o cuidado devem vir sempre em primeiro lugar.

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