Primeira Turma do STF valida delação de Mauro Cid por unanimidade

Primeira Turma do STF valida delação de Mauro Cid por unanimidade

Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram a delação premiada firmada entre o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República, Tenente-Coronel Mauro Cid, e a Polícia Federal (PF), durante as investigações que colaboraram para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos atos golpistas.

Mauro Cid também foi condenado no mesmo processo por cinco crimes, que preveem até 34 anos de prisão. No entanto, e por conta da delação, Cid pode ver a sua pena cair para dois anos de prisão ou, até mesmo, ter o perdão judicial.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Mauro Cid fala ao STFReprodução: TV Justiça Plenário STF – Imagens STF Mauro Cid fala ao STF para prestar esclarecimentos no inquérito que investiga o plano golpistaReprodução: Agência Brasil Plenário STF – Imagens STF

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A delação premiada é um acordo legal que pode ser firmado entre um acusado de crime em troca por informações importantes que levem à prisão de outros envolvidos no caso.

O acordo de Cid com a Polícia Federal foi questionado durante o julgamento dos atos golpistas, mas as alegações das defesas dos demais réus foram afastadas pelos ministros da Primeira Turma.

Nesta quinta-feira (11/9), a Primeira Turma do STF formou maioria para condenação dos réus dos atos golpistas, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro. A pena que cada um deverá cumprir ainda será fixada pelos ministros em fase do processo conhecida como dosimetria.

Por enquanto, o placar do julgamento é de três votos a favor (Moraes, Dino e Cámen Lúcia) contra um (Luiz Fux). Todos os quatro ministros e o presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, votaram a favor da homologação da delação premiada de Mauro Cid. Zanin ainda proferia voto quando essa edição foi fechada.

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