Dwayne “The Rock” Johnson, que por anos foi conhecido como um dos atores mais musculosos de Hollywood, surgiu quase irreconhecível durante o Festival de Veneza, na Itália. Na última segunda (1°/09), o ator exibiu o novo visual, com 27 kg a menos, que conquistou para estrelar a cinebiografia “Coração de Lutador: The Smashing Machine”.
O sacrifício para perder os músculos que eram marca registrada do ator, no entanto, valeu a pena: o astro foi aplaudido por mais de 15 minutos após a estreia do filme no festival italiano, e agora é um dos principais cotados para o Oscar de Melhor Ator em 2026.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Dwayne “The Rock” Johnson surpreende ao mostrar físico 27 kg mais magro no Festival de Veneza Dwayne “The Rock” Johnson surpreende ao mostrar físico 27 kg mais magro no Festival de Veneza Dwayne “The Rock” Johnson se emociona ao ser aplaudido por 15 minutos no Festival de VenezaReprodução/@extratv Dwayne “The Rock” Johnson e Emily Blunt em ‘Coração de Lutador – The Smashing Machine’ (2025)Divulgação/Vanity Fair Dwayne “The Rock” Johnson em “Coração de Lutador – The Smashing Machine” (2025)Divulgação/Vanity Fair
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Em “Coração de Lutador”, Dwayne Johnson interpreta o lutador de MMA Mark Kerr, um dos principais precursores das competições do UFC. As maiores lutas do atleta, porém, foram fora dos ringues: depois de dois títulos, Kerr enfrentou um vício em analgésicos, que o levaram a duas crises de overdose.
“[Keer é como] uma contradição ambulante, ao mesmo tempo o maior lutador do planeta, mas também gentil, delicado, terno, empático”, contou o astro à imprensa em Veneza.
Segundo a crítica especializada, The Rock entrega uma performance surpreendente tanto nos ringues quanto nos momentos mais dramáticos da produção, que estrela ao lado de Emily Blunt (“O Diabo Veste Prada”).
O papel é especialmente simbólico para Johnson, que reconhece que por anos foi rotulado como apenas um ator de filmes de ação. “Quando você está em Hollywood, como todos sabemos, tudo se resume à bilheteria. E você corre atrás da bilheteria. Ela pode ser muito expressiva, pode se tornar muito ressonante, e pode te empurrar para uma categoria e encurralá-lo. Este é o seu caminho. É isso que você faz e é isso que Hollywood quer que você faça”, declarou.
“E eu tinha esse desejo ardente, uma voz que dizia: ‘E se houver mais? E se eu for capaz?’. Muitas vezes, é mais difícil para nós, ou pelo menos para mim, saber do que somos capazes quando somos rotulados como algo. Às vezes, é preciso que pessoas que você ama e respeita, como Emily [Blunt] e Benny [Safdie, diretor do longa], digam que você é capaz”, completou.
