A creatina é um dos suplementos mais utilizados no mundo da nutrição. Conhecida por aumentar a força e a performance em treinos de alta intensidade, ela também é alvo de dúvidas e mitos — e uma das principais questões é: será que a creatina engorda? Vamos entender.
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A creatina não é uma fonte de calorias extras. Sua ação no organismo, porém, é um tanto quanto peculiar. O que acontece é que, ao entrar no músculo, ela aumenta a retenção de água dentro das células, o que pode levar a um aumento de peso na balança.
Esse efeito, no entanto, não significa acúmulo de gordura. Pelo contrário: trata-se de uma adaptação fisiológica que favorece a síntese de energia e melhora a recuperação muscular.



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Na prática, algumas pessoas podem perceber um ganho de 1 a 2 quilos logo nas primeiras semanas de suplementação. Esse aumento está relacionado à hidratação muscular e ao crescimento da massa magra, e não ao ganho de gordura corporal.
Além disso, a ciência revela que a creatina pode até ter efeitos positivos na saúde cerebral, na prevenção de sarcopenia (perda de massa muscular, normalmente associada ao envelhecimento) e em quadros clínicos específicos.
Ou seja: a creatina não é “vilã” do emagrecimento. Muito pelo contrário. Se usada de forma orientada e dentro de um plano alimentar adequado, pode ser uma grande aliada para quem busca estética, performance esportiva e saúde a longo prazo.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida











