Yasmin Brunet foi diagnosticada com a Síndrome do Intestino Irritável (SII), um distúrbio funcional do sistema digestivo que causa dor abdominal, inchaço e alterações no funcionamento do intestino, como prisão de ventre. Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (2/9), na Casa Manoca, nos Jardins, em São Paulo, com a presença do portal LeoDias, a empresária, modelo, influenciadora e ex-BBB falou sobre o tema.
“Para mim, foi um alívio quando me diagnosticaram com a SII, porque pensei: Caramba, não sou louca. Então, realmente, tudo isso faz sentido. Todo mundo me dizia o tempo todo que não fazia sentido, na verdade, realmente faz sentido. Estou conectada com o meu corpo. Acho que é uma síndrome, assim como várias outras, que mostra, realmente, a conexão de mente com o espírito”, destaca.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Yasmin Brunet abre o coração sobre diagnóstico de “SII”Heloísa Cipriano/portal LeoDias Yasmin Brunet abre o coração sobre diagnóstico de “SII”Heloísa Cipriano/portal LeoDias Yasmin Brunet detalha emagrecimentoFoto/Instagram/@yasminbrunet Yasmin BrunetReprodução Yasmin BrunetReprodução/Instagram
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Ela acrescenta: “Porque quando estou mais estressada, mais ansiosa, eu sinto que pega muito mais no intestino. Sinto que tem coisas que eu como, que quando a minha cabeça está boa, não me batem tão mal quanto quando como quando estou com uma coisinha na cabeça”.
Ansiedade afeta mais da metade dos pacientes
Um levantamento inédito com 667 indivíduos — homens e mulheres a partir dos 18 anos, de todas as regiões do país — avaliou a incidência, prevalência e a jornada da SII no Brasil. A doença crônica acomete principalmente mulheres, podendo atingir cerca de 17% da população, aproximadamente 36 milhões de pessoas, com o dobro de mulheres em relação aos homens.
A pesquisa “Pode Ser SII”, realizada pelo Instituto Inception e pela Apsen, em parceria com o Núcleo de Avaliação Funcional do Aparelho Digestivo (Nafad), analisou desde os primeiros sinais e sintomas até o diagnóstico. Dos entrevistados, 53% apresentaram manifestações de moderadas a graves e 4,6% tinham diagnóstico confirmado, sendo 80% mulheres.
“O estudo mostrou que há uma alta incidência de sintomas moderados a graves. Entretanto, notamos um percentual baixo de prevalência, o que pode sinalizar um cenário relevante de subdiagnóstico. Por isso, conhecer os sinais e sintomas e procurar um médico especialista são questões essenciais para agilizar o diagnóstico, iniciar o tratamento e melhorar a qualidade de vida”, explica Williams Ramos, gerente médico da Apsen.
O levantamento aponta que o diagnóstico pode demorar até 14 meses, sendo majoritariamente feito pelo gastroenterologista (58%). Entre os pacientes que chegam ao consultório, 80% são mulheres, 60% recebem o diagnóstico do primeiro médico, e 40% passam por até dois especialistas antes da confirmação. Quase metade dos pacientes (46%) já precisou se afastar do trabalho pelo menos duas vezes ao longo da vida devido à SII.
Preconceito e saúde mental
O estudo também avaliou aspectos sociais e psicológicos, como o preconceito e o baixo conhecimento da população sobre a SII. Metade dos pacientes relatou já ter ouvido comentários de incredulidade ou acusações de “exagero” por parte de amigos próximos.
A pesquisa ainda mostrou que ansiedade (56%) e depressão (32%) são as principais comorbidades associadas à SII, reforçando a importância de se considerar a relação entre saúde mental e funcionamento do intestino.






