A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu prestar a maior homenagem do Parlamento fluminense aos 4 policiais mortos durante a operação no Complexo do Alemão, na última semana. As famílias dos agentes receberão, postumamente, a Medalha Tiradentes, concedida a personalidades que prestam relevantes serviços ao Estado do Rio de Janeiro.
As proposições foram apresentadas nesta quinta-feira (30/10) e contam com a assinatura de deputados de centro e de direita, em um gesto de união política diante da tragédia. Entre os autores dos projetos estão Marcelo Dino, Rodrigo Bacellar, Alan Lopes, Alexandre Knoploch, Dr. Pedro Ricardo, Filippe Poubel, Índia Armelau, Jorge Felipe Neto, Lucinha, Luiz Paulo, Munir Neto e Rodrigo Amorim. O deputado Luiz Paulo, decano da Casa, também subscreveu a homenagem.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Megaoperação foi deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de JaneiroReprodução: Redes Sociais Megaoperação foi deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de JaneiroReprodução: Redes Sociais Moradores levam corpos para praçaReprodução: Globo Bope faz aviso após operação no Rio de JaneiroReprodução: Instagram/@BOPE_PMERJ Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, se posiciona sobre megaoperação no Rio de JaneiroReprodução: Instagram/@rodrigobacellaroficial
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Os projetos de concessão da medalha já foram protocolados e inseridos no sistema da Alerj nesta quinta-feira (30/10), segundo informações obtidas pelo portal LeoDias junto à Casa. A Medalha Tiradentes é a mais alta condecoração do Legislativo estadual e é entregue a pessoas que contribuíram significativamente para a sociedade fluminense.
A iniciativa ocorre em meio à comoção provocada pela morte dos 4 policiais, vítimas de uma operação que expôs, mais uma vez, o alto risco enfrentado por agentes de segurança em confrontos com o crime organizado no Rio de Janeiro. A operação foi deflagrada na última terça-feira (28/10) nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e envolveu cerca de 2.500 agentes das polícias civil e militar. O alvo principal eram integrantes da facção Comando Vermelho (CV). Até agora, foram confirmadas 121 mortes, segundo a polícia.
A expectativa é que a entrega simbólica das medalhas seja marcada por uma sessão solene, com a presença de autoridades, familiares das vítimas e representantes das forças de segurança pública.
