O dentista e cirurgião bucomaxilofacial Fernando Simionato Garbi se manifestou após a repercussão da morte de Adair Mendes Dutra Junior, de 31 anos, ocorrida na última sexta-feira (3/10), em um hospital público de São Paulo.
Antes do óbito, o influenciador havia apresentado pedido de instauração de inquérito contra Garbi, alegando que o profissional teria se passado por médico especialista em cirurgia da face para realizar um procedimento estético.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Fernando Simionato Garbi é dentista e conhecido por atender algumas figuras públicasReprodução: Instagram/@dr.fernandogarbi Fernando Simionato GarbiReprodução: Instagram/@dr.fernandogarbi Junior Dutra após procedimento estéticoReprodução: Redes Sociais Junior DutraReprodução: Instagram/Junior Dutra Junior DutraReprodução: Instagram/Junior Dutra
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Segundo Garbi, Junior Dutra era seu paciente há cinco anos, período no qual foram realizados procedimentos estéticos como toxina botulínica, cuidados de pele e fios. Ele afirma que o último atendimento com procedimento ocorreu em março, quando foi aplicado fio de PDO: “O fio de PDO é reabsorvível, totalmente biodegradável. Ele desmancha, libera colágeno e elastina, e ele colocou esse fio. O período que ele voltou agora – em julho, agosto e setembro – o fio já tinha quase desaparecido ou se já desaparecido completamente. Então, assim, o caso de infecção não era relacionado ao fio, mas eu avaliei certinho”, defendeu o especialista, avaliando que não há relação entre o material e um quadro infeccioso tardio.
O dentista relata que, diante de sinais inespecíficos, solicitou exames laboratoriais, incluindo sorologias e ultrassom de face, além de recomendar um check-up com clínico geral. Ele afirma que não recebeu o retorno com os resultados. Ainda conforme sua versão, Junior teria mencionado uso recente de hormônios e atravessava um período de estresse pessoal: “Algo estranho tinha, mas eu não via como aquilo referente ao procedimento estético. Ele também relatou que utilizou alguns hormônios nos últimos meses, que estava passando também por um período de término de relacionamento com bastante estresse; e também tinha usado Roacutan e GH. Isso foi tudo que ele relatou e o que eu coloquei no prontuário. Eu solicitei todos os exames e mais ultrassom, e ele não retornou com os resultados para mim”.
Garbi também disse que o paciente comentou procedimentos em outras partes do corpo, como glúteos e pênis, que não teriam sido realizados por ele. “Esse último período que ele voltou, comentou que havia feito também a parte do bumbum e alguma coisa no pênis, não sei se foi aumento peniano, não tenho certeza. Mas ele fez algum outro procedimento. Da minha parte, quando eu realizei mesmo foi em março, e pelo período já ter sido bem longo e esses materiais serem biodegradáveis, o risco infeccioso são nas primeiras semanas, e não após 6 meses”, afirmou Garbi.
O portal LeoDias teve acesso à ação e o caso segue sob análise das autoridades, com possibilidade de desdobramentos cíveis ou criminais.






