8 dezembro 2025

As impressões de Débora Fernanda sobre “Tremembé”

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O Prime Video confirma para o próximo dia 31, a estreia da série “Tremembé”, ambientada no conhecido presídio do Vale do Paraíba, em São Paulo, também chamado de “presídio dos famosos”.

Uma série criminal, livremente baseada em diferentes livros do jornalista Ulisses Campbell — incluindo Suzane: Assassina e Manipuladora, sobre a história de Suzane von Richthofen, que encomendou a morte dos próprios pais; e Elize Matsunaga: A Mulher Que Esquartejou o Marido, sobre o assassinato do empresário Marcos Kitano Matsunaga — e que promete revelar a rotina dos criminosos reunidos na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, localizada em Tremembé, no interior de São Paulo

Marina Ruy Barbosa vive a protagonista, mas o elenco conta com outros nomes famosos do audiovisual nacional, como Felipe Simas e Bianca Comparato.

A atriz Débora Fernanda, por sua vez, faz a presidiária Raíssa, uma personagem verídica que foi parar na cadeia, depois de matar uma criança. Ela se torna amiga de Suzane Von Richtofen (MRB) e a convida para ser sua madrinha de casamento fora do presídio. A artista já atuou em “Tarã”, da Disney, e em “Biônicos”, da Netflix, e tem quatro livros lançados de sua autoria.

Débora fala da Raissa, das suas dificuldades, “porque é uma mulher preta, periférica, mãe, que foi parar na cadeia por matar uma criança. E que experimenta o perdão de uma das pessoas que ela mais afetou. É um desafio viver uma personagem de uma pessoa que está viva, ainda mais porque não a conheci pessoalmente, não a vi em vídeos. E sendo autora de um crime desses, eu precisei humanizar, encontrar os motivos, as dores, a culpa e toda essa virada que é de ser perdoada em um lugar/ situação que raramente acontece. Eu pensei muito nessa mulher e desejo que eu a tenha representado bem, fico imaginando-a assistindo”.

E conta que para saber mais dela, buscou informações no livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, do Ulisses Campbell, que é também um dos roteirista da série: ”Ele também me forneceu alguns relatos e impressões que teve ao pesquisar a história dela. Eu assisti e li tudo o que encontrei sobre assassinato, vi muitas séries e documentários que tinham depoimentos de pessoas assassinas (mecanismos de pensamentos, motivações, manipulações), e também sobre os familiares das vítimas que sentem suas vidas afetadas. Ulisses me deu uma foto de Raissa, e a partir dessa foto tive uma imagem estática e concreta, daí pude imaginar e somando à pesquisa, eu criei”.

Por último fala também da experiência de trabalhar com a Marina: “foi um presente. Eu não a conhecia pessoalmente. Marina foi muito gentil e respeitosa comigo. Foi bonito de ver uma atriz famosa tão dedicada. Ela estudava muito, se concentrava, conversávamos e trocávamos sobre nossas cenas. Nossas personagens são do mesmo bando de Tremembé. Elas se tornaram amigas”.

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