O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), comentou novamente a megaoperação das forças policiais do Rio de Janeiro contra o crime organizado e o Comando Vermelho, que teve o saldo de 121 mortos e é considerada a mais letal da história daquele estado. Em entrevista ao Acorda, Metrópoles, nesta sexta-feira (31/10), o goiano avaliou que, no Rio de Janeiro, “as pessoas são escravas do Comando Vermelho”.
“Segurança pública significa governabilidade. Se você não tiver segurança pública no seu estado, no seu país, você está entregue exatamente às facções que comandam não só de cinquenta a sessenta milhões de brasileiros que vivem escravizados pelas facções”, disse o governador.
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“Na região onde o governo do Rio de Janeiro entrou, as pessoas são escravas do Comando Vermelho, elas são julgadas, condenadas, assassinadas, torturadas”, completou.
Além disso, Caiado também voltou a atacar o governo Lul, e defender a autonomia dos estados em relação à segurança pública. Para ele, a Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública, colocada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, visa apenas concentrar poder nas mãos do governo federal, e não resolver o problema da segurança de fato.
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As críticas são feitas dias após a megaoperação policial do Rio de Janeiro, já considerada a mais letal da história do estado, realizada na última terça-feira (28/10). Na ocasião, 121 pessoas foram mortas entre suspeitos e militares, mais de 100 foram presas e 9 estão feridas, incluindo policiais que participavam da operação.
Consórcio da Paz
Nessa quinta-feira (30/10), Caiado e outros governadores de direita se reuniram com Castro para oferecer ajuda no combate ao crime. Estiveram presentes Jorginho Mello (SC-PL), organizador da reunião; Romeu Zema (MG-Novo); Ratinho Jr. (PR-PSD); e a vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão (PP).
O objetivo é que os estados unam forças de maneira independente no combate ao crime organizado.
Colaborou Gabriel Buss.