O Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou, nesta segunda-feira (7/10), no Parque São Jorge, o orçamento revisado apresentado pelo presidente Osmar Stábile. O documento projeta déficit de R$ 83,3 milhões para 2025, uma mudança drástica em relação ao superávit de R$ 37 milhões estimado pela antiga gestão de Augusto Melo.
A nova diretoria decidiu reavaliar o planejamento financeiro após concluir, ao assumir o comando do clube em maio, que as previsões anteriores não condiziam com a realidade econômica do Corinthians. O texto passou pelo Conselho de Orientação (Cori) antes de ser encaminhado à votação no Conselho.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Montagem/Osmar Stabile e Fabinho Soldado Augusto MeloAugusto Melo/Reprodução/Esporte News Mundo Reprodução/arenacorinthians Torcida protestou contra o impeachment de Augusto Melo (Reprodução)
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Ao todo, 136 conselheiros participaram da reunião, de um colegiado de 299 membros. Sem votos contrários, o documento foi aprovado e passa a balizar as contas do clube no próximo ano.
Diferenças entre gestões
A principal mudança aparece nas receitas com transferências de jogadores. Enquanto o orçamento anterior previa R$ 180,1 milhões, a gestão Stábile reduziu a estimativa para R$ 73,6 milhões, queda de 59,2%.
As despesas operacionais também subiram de forma expressiva, especialmente com pessoal, salários, direitos de imagem e encargos. O novo texto projeta R$ 492,7 milhões, alta de 42,5% em relação aos R$ 345,8 milhões previstos anteriormente.
A eliminação na Libertadores, ainda na terceira fase, contribuiu para a piora nas contas. O planejamento anterior considerava que o time chegaria pelo menos às oitavas de final. Com isso, houve queda nas receitas de direitos de TV (-2,1%) e bilheteria (-7,1%).
No Campeonato Brasileiro, a nova gestão ajustou a meta. Agora, o Corinthians projeta terminar entre o 8º e o 10º lugar, o que renderia cerca de R$ 210 milhões em receitas no ano. A previsão anterior cravava o 8º lugar, mas o time ocupa atualmente a 13ª posição.
Já os patrocínios devem render R$ 174,4 milhões, valor 17,5% menor que os R$ 211,6 milhões estimados na gestão de Augusto Melo, principalmente por causa de propriedades de marketing ainda sem negociação.
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