5 dezembro 2025

Da filha ao garçom, todos perguntam: “Quem matou Odete Roitman?”, diz Manuela Dias

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Em entrevista exibida no “Fantástico” neste domingo (5/10), a autora do remake de “Vale Tudo”, Manuela Dias, contou que a curiosidade pelo desfecho atravessa gerações e reforçou que o mistério seguirá até os capítulos finais. A cena da morte vai ao ar nesta segunda (6/10) e o final da novela está previsto para 17 de outubro. Na entrevista exclusiva, a autora disse ainda que gravou múltiplas versões e reduziu a lista a 5 suspeitos.

“Confesso que o que eu mais escuto é ‘Quem matou Odete Roitman’. O pessoal tá trocando qualquer coisa por essa informação! Tô sendo chantageada pela minha filha, que promete que não vai contar pra ninguém da turma dela; até o garçom que se eu falar quem matou Odete Roitman vai caprichar”, brincou Manuela durante a entrevista com a apresentadora Poliana Abritta.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Manuela Dias na festa de lançamento da novelaDivulgação: Globo Odete Roitman arma emboscada, mas Maria de Fátima foge com ajuda da mãe em “Vale Tudo”Reprodução: GloboPlay Odete Roitman arma emboscada, mas Maria de Fátima foge com ajuda da mãe em “Vale Tudo”Reprodução: GloboPlay Manuela Dias defende mudanças em “Vale Tudo”Reprodução: TV Cultura Manuela Dias e Aguinaldo SilvaReprodução: Internet

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Segundo Manuela, nem o elenco sabe o que vem pela frente. Às vésperas da cena mais aguardada do remake de “Vale Tudo”, Manuela Dias revelou que a produção filmou dez alternativas de desfecho para o crime que chacoalha a novela, uma estratégia que inclui versões com e sem assassinato para cada um dos 5 suspeitos ainda na mira: Marco Aurélio, Celina, César, Maria de Fátima e Heleninha. O mistério, segundo a autora, segue guardado a 7 chaves apenas por ela e pelo diretor Paulinho Silvestrini.

A sequência da morte de Odete Roitman, vivida por Débora Bloch, será exibida nesta segunda (6/10), mas a identidade de quem puxa o gatilho só deve emergir nos capítulos finais. Para esta etapa, o figurino faz um aceno direto à memória afetiva do público: o look de Odete traz referências ao traje clássico eternizado por Beatriz Segall na versão original; um gesto assumido pela equipe como homenagem aos criadores e aos fãs de 1988.

Manuela admite que se afeiçoou à vilã e que doeu conduzi-la à despedida, um sentimento que, na avaliação da autora, só é possível porque a ficção dá a personagens como Odete a liberdade de dizer o indizível sem o peso da realidade. O remake também manteve o diálogo com o presente: etarismo, racismo e alcoolismo passaram pelo crivo da narrativa, enquanto o núcleo de Lucimar e Vasco teve efeito concreto fora da TV, ao triplicar a procura de mulheres pela Defensoria Pública para regularização de paternidade.

Ainda segundo a autora, que sofreu duras críticas durante o remake da novela, foi um aprendizado lidar com as opiniões negativas do público e com as dificuldades: “Ser roteirista, ainda mais de novela das 21h, é lidar com críticas. Eu procuro aprender com elas, acho que isso é fundamental, e não só sofrer com as críticas. Eu tentei a minha coreografia mais difícil. Não economizei em nada, dei tudo de mim. O importante é que sinto que todo mundo, o tempo todo, tá tentando fazer o melhor”, desabafou ela.

Sem clima de férias, Manuela adiantou que tem um longa-metragem em desenvolvimento, chamado “Os Malês”; e uma nova novela das 21h encaminhada.

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