6 dezembro 2025

Eita, Manuela! Viúvo de Gilberto Braga critica “Vale Tudo” na reta final do remake

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O viúvo do escritor Gilberto Braga, responsável pela novela “Vale Tudo”, soltou o verbo na noite desta quarta-feira (1º/10) em seu perfil no Instagram. Após vários capítulos do remake passarem, agora na reta final, Edgar Moura Brasil provocou nova onda de controvérsia sobre o projeto, e escreveu: “Manuela Dias não teve lastro nem intimidade intelectual para fazer um remake da monta de Gilberto Braga”.

Nos comentários da publicação, seguidores concordaram com a análise do ex-esposo de Braga. O ator Fábio Villa Verde, que interpretou Thiago Augusto Roitman, na versão de 2025 vivido por Pedro Waddington, também comentou: “Para quem teve a honra de participar da primeira versão, essa agora é praticamente outra obra. Guardo com muito carinho a nossa obra do Gilberto, Leonor e Aguinaldo, grandes mestres”.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Print da publicação de Edgar Moura BrasilReprodução: Instagram/@edgarmourabrasil Edgar Moura e Gilberto BragaReprodução: Internet Manuela Dias na festa de lançamento da novelaDivulgação: Globo Gilberto Braga foi autor de vários sucessos da GloboFoto: Marcio Nunes/Globo Viúvo de Gilberto Braga, Edgar Moura Brasil, e esposo atual, Cristhian VieiraDivulgação: Cristina Granato

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Desde o anúncio da adaptação, Manuela Dias vem sendo alvo de reações intensas de parte do público e até de colegas da dramaturgia. O autor Silvio de Abreu criticou que a escritora estaria modificando demasiadamente o texto da novela, sugerindo que a adaptação estaria se distanciando da versão original.

À luz do embate, é importante relembrar o legado da novela clássica: “Vale Tudo” original foi marcada por diálogos contundentes, críticas sociais diretas e personagens emblemáticos como Odete Roitman, que falava sem rodeios sobre poder, corrupção e moralidade no Brasil do pós-redemocratização.

Entre as mudanças mais comentadas está a reinterpretação da vilã. Manuela declarou que a personagem não seria “tão avessa ao Brasil” quanto na versão original, o que gerou resistência de fãs. Muitos alegaram que parte da força da novela de 1988 vinha do olhar crítico impiedoso de personagens vilanescas.

Críticas mais pontuais também surgiram. Uma cena em que a personagem Aldeíde aparece comprando um bebê reborn como se fosse uma transação clandestina foi chamada de “patética” e acusada de ter sido tratada de forma caricata. Outra reclamação refere-se a furos no roteiro, como o caso em que um personagem supostamente recebe seguro-desemprego mesmo demitido por justa causa.

Apesar da forte polêmica, o remake não deixou de obter marcos expressivos: ele quebrou recordes de alcance no Globoplay e teve bons índices de audiência, mesmo em meio às críticas. A autora já chegou a admitir que sente a pressão e declarou que “fica totalmente alucinada de ódio” com os ataques, mantendo até um perfil fake nas redes sociais para acompanhar reações anônimas.

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