6 dezembro 2025

Em meio à polêmica sobre decreto, governo Lula manda Janja para Paris

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Em meio às críticas da oposição ao decreto que ampliou o acesso da primeira-dama ao gabinete da Presidência, o governo Lula escolheu Janja para uma viagem de três dias a Paris, capital da França.

A autorização para a viagem, sem ônus para os cofres públicos, foi assinada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que estava como presidente interino durante a viagem de Lula a Roma.

3 imagensOposição quer derrubar decreto dá acesso à primeira-dama Janja a serviços do Gabinete de LulaJanja e Lula fazem gesto de "coração coreano"Fechar modal.1 de 3

A primeira-dama Janja

Fábio Vieira/Metrópoles2 de 3

Oposição quer derrubar decreto dá acesso à primeira-dama Janja a serviços do Gabinete de Lula

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 3

Janja e Lula fazem gesto de “coração coreano”

Reprodução/Governo Federal

Segundo o decreto que autoriza a viagem, Janja estará em Paris de 19 a 21 de outubro, a convite da Associação Autres Brésils. Ela participará de um seminário sobre transição energética e educação ambiental.

Em sua página, os organizadores do seminário apresentam a primeira-dama brasileira como “Enviada Especial para Mulheres na COP30”, cargo para o qual foi designada pelo governo Lula.

“Enviada Especial Designada para a Gestão da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2025, Janja Lula da Silva é uma socióloga com décadas de experiência em projetos de gênero, geração de renda e desenvolvimento sustentável. Isso traz uma perspectiva essencial para os nossos debates”, diz a página da Autres Brésils.

 

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Alvo da oposição

Como mostrou a coluna, Janja voltou a ser alvo da oposição por causa de um decreto de Lula, de agosto de 2025, que amplia o acesso da primeira-dama aos servidores do gabinete da Presidência da República.

Na segunda-feira (13/10), a oposição protocolou vários projetos para derrubar as alterações, criticando as novas funções de Janja, incluindo a atuação como representante do governo em eventos oficiais.

“A primeira-dama não concorreu a qualquer cargo e, muito menos, foi eleita ou autorizada pela Constituição Federal ou por qualquer lei em sentido estrito a ter verba, funcionários públicos à sua disposição e, o pior, representar o chefe do Executivo em atividades de caráter cultural, social ou cerimonial”, alegou o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante.

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