O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou a movimentar o cenário político nesta quinta-feira (23) ao fazer uma publicação nas redes sociais que gerou grande repercussão. Em tom de aparente ironia, ele sugeriu que os Estados Unidos poderiam realizar bombardeios na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, como forma de combater o tráfico de drogas.
A fala surgiu em resposta a um post do secretário norte-americano Pete Hegseth, que havia divulgado imagens de uma operação da Marinha dos EUA contra embarcações ligadas ao narcotráfico no Oceano Pacífico. Ao compartilhar o conteúdo, Flávio escreveu, em inglês: “Que inveja! Ouvi dizer que existem barcos como este aqui no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, inundando o Brasil com drogas. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?”
A declaração não demorou a gerar reações. Críticos apontaram que o comentário, além de inusitado, coloca em questão a soberania nacional ao sugerir uma intervenção militar estrangeira em território brasileiro. Especialistas em relações internacionais lembraram que o Brasil possui suas próprias Forças Armadas e que qualquer ação desse tipo seria ilegal e diplomática e politicamente inviável.
No meio político, opositores aproveitaram para acusar o senador de irresponsabilidade, enquanto aliados tentaram minimizar a postagem, interpretando-a como uma crítica à ineficácia do governo federal no combate ao tráfico.
A Baía de Guanabara, além de cartão-postal do Rio de Janeiro, é conhecida por ser rota de contrabando e tráfico marítimo. Ainda assim, a sugestão de que os EUA deveriam intervir militarmente na região causou estranhamento até entre observadores acostumados com a retórica dura da família Bolsonaro.
Até o momento, o governo federal não se manifestou oficialmente sobre o episódio, mas o comentário já alimenta um novo debate sobre segurança pública, soberania e os limites do discurso político em um momento delicado para o país.
Quer que eu deixe a matéria em um tom mais popular e opinativo, como se fosse para redes sociais, ou prefere que mantenha esse padrão jornalístico formal?







