6 dezembro 2025

Justiça prende influenciador “Capitão Hunter” por suspeita de abuso infantil

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Atenção: a matéria a seguir traz conteúdos sensíveis e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.

A Polícia Civil efetuou a prisão temporária do influenciador digital João Paulo Manoel, de 45 anos, em Santo André, na Grande São Paulo. Conhecido na internet pelo pseudônimo “Capitão Hunter”, ele possui um canal com mais de um milhão de seguidores, focado principalmente no universo Pokémon.

Segundo informações do G1, a prisão, realizada nesta quarta-feira (22/10), foi determinada pela Justiça do Rio de Janeiro, onde tramita uma investigação conduzida pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). O influenciador é investigado por suposta prática de crimes como exploração sexual e estupro de vulnerável.

Veja as fotosAbrir em tela cheia YouTuber Capitão Hunter é presoReprodução / Instagram YouTuber é preso em São PauloReprodução / YouTube YouTuber Capitão Hunter é preso em São PauloReprodução / Instagram

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O rapaz começou a ser investigado após uma denúncia apresentada pela família de uma adolescente de 13 anos. Segundo as investigações, o youtuber teria se aproveitado de sua notoriedade e do interesse da vítima por Pokémon para estabelecer uma relação de confiança.

Inclusive, a menina, moradora do Rio de Janeiro, conheceu o acusado em um evento da franquia, em 2023, quando tinha 11 anos. O contato teria continuado por meio de aplicativos de mensagem, onde o influenciador, inicialmente, ofereceu suporte para uma suposta carreira da adolescente em jogos on-line.

Por outro lado, a polícia apurou que a dinâmica se transformou em um cenário de assédio e coerção. Relatos indicam que o acusado realizava videochamadas nas quais exibia suas partes íntimas e pedia que a adolescente fizesse o mesmo, justificando a ação como um comportamento normal entre amigos.

Há indícios de que ele oferecia cartas e produtos relacionados a Pokémon em troca de imagens de conteúdo sexual da vítima. Também foram encontradas mensagens que indicariam o envio de fotos do órgão sexual do influenciador em múltiplas ocasiões.

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