Ex-ator da Globo e psicólogo, Leonardo Miggiorin está na maior expectativa para a estreia do “MasterChef Celebridades”, que chega à Band em novembro. Em entrevista ao portal LeoDias, o artista revela o que o motivou a aceitar o convite para participar do programa, conduzido por Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça, e que reunirá apresentadores, influenciadores digitais, cantores e atores. Ele também fala sobre projetos teatrais e a proposta de unir arte e autoconhecimento em grupo terapêutico.
“Cozinhar é uma arte muito específica e foi bastante desafiador. O prêmio e a visibilidade foram minhas motivações. O ‘MasterChef’ é um programa muito familiar, sempre gostei de assistir”, diz Miggiorin, que já tem uma certa intimidade com a cozinha. “Durante a pandemia, fui me arriscando e inventando algumas receitas. Sempre acompanhando algum chef pela internet, aprendendo por conta própria sem muito método. Antes disso, eu não cozinhava nem arroz”, entrega.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Leonardo Miggiorin celebra a participação no “MasterChef Celebridades” e reflete sobre a carreiraDivulgação/Márcio Farias Leonardo Miggiorin e Mel Lisboa na minissérie “Presença de Anita”Divulgação/Cristiana Isidoro Clara (Alinne Moraes), Rodrigo (Leonardo Miggiorin) e Rafaela (Paula Picarelli) nos bastidores de “Mulheres Apaixonadas”Divulgação/TV Globo Leonardo Miggiorin celebra a participação no “MasterChef Celebridades” e reflete sobre a carreiraDivulgação/Márcio Farias Leonardo Miggiorin celebra a participação no “MasterChef Celebridades” e reflete sobre a carreiraDivulgação/Márcio Farias Leonardo Miggiorin celebra a participação no “MasterChef Celebridades” e reflete sobre a carreiraDivulgação/Márcio Farias
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Sobre a pressão do reality, que vai além da técnica e envolve convivência e improviso, o ator comenta como lida com esse tipo de ambiente competitivo. “Muitas vezes, fico nervoso e me distraio com facilidade. Então, tento ficar concentrado. Mas, é fácil eu me dispersar. Tento controlar a ansiedade conversando”, explica, sem esconder a ansiedade para a estreia.
“Sim, estou muito empolgado para assistir aos episódios! É tão diferente estar lá dentro. E uma experiência única, de fato. Um estúdio gigantesco, equipe enorme, muitos participantes e aquela pressão toda – a gente fica num misto de empolgação e desespero (risos)”, salienta.
Primeiro desafio na teledramaturgia
Leonardo Miggiorin construiu uma carreira sólida na TV, no teatro e no streaming ao longo de mais de 25 anos. Ficou conhecido como Zezinho em “Presença de Anita” e, depois disso, passou por novelas de grande repercussão, como “Mulheres Apaixonadas”, “Senhora do Destino”, “Cobras e Lagartos”, “Paraíso Tropical”, “Passione” e “Insensato Coração”.
“Foram papéis marcantes e as pessoas que acompanharam guardam uma memória afetiva, conversam comigo pelas ruas – pelo menos as que sabem o que é um disquete (risos). Eu fico lisongeado! O papel que mais me desafiou na TV foi o meu primeiro, em ‘Presença de Anita’, pois além da carga dramática, era meu primeiro desafio na teledramaturgia”, relembra.
Mais recentemente, ele interpretou o presidiário Rafuda em “Beleza Fatal”, produção de sucesso da Max exibida também na Band. “Entrar no projeto com o ‘bonde andando’ exige sempre mais atenção e firmeza. Tive que fazer escolhas rápidas e confiei plenamente nos diretores e na equipe. Gravei com amigos e isso foi o que me deu ainda mais segurança. Também já era fã do Raphael Montes e da diretora Maria de Medicis. Foi sensacional!”, celebra.
No teatro, Miggiorin apresentou o monólogo “Não se Mate”, baseado em poemas de Drummond, que passou por diversas cidades do Brasil. “Esse projeto foi escrito e dirigido pelo Giovani Tozi, que me convidou para dar vida ao personagem Carlos, que está em luto e tenta se suicidar. A peça é uma comédia dramática e apesar do tema, há muita leveza. Foi um encontro marcante. Nós, atores, sempre pensamos que os personagens é que nos escolhem”, frisa.
“Eu amadureci muito vivendo esse personagem, porque ele precisava amadurecer e a peça fala sobre isso. Todos nós precisamos amadurecer e superar o papel de ‘vítimas do mundo’, quando de fato não somos. Superar frustrações e erros faz parte deste crescimento. Cada personagem nos ensina algo. É uma profissão em que vivemos muitas vidas em uma só!”, completa.
“Sempre quis estudar as emoções”
Além do trabalho como ator, Leonardo Miggiorin é formado em Psicologia. Ele dá aulas, ministra cursos de oratória e prepara novos projetos que unem arte e autoconhecimento. “Desde adolescente, sempre quis estudar as emoções, o comportamento, as relações humanas. O teatro veio primeiro e me trouxe a ação. Comecei a viver vários papéis. E a psicologia veio organizando essa vivência racionalmente”, pontua.
“São os mesmos temas, mas, com metodologias diferentes de pesquisa e aplicação. Enquanto fazia novelas, eu ia fazendo faculdade. Precisei trancar muitas vezes e terminei depois de 10 anos. Com a pandemia, percebo que muitas pessoas precisam de apoio e querem experimentar essa vivência. Então todos os personagens que faço geram um estudo sobre os temas”, acrescenta.
Grupo de Teatro Terapêutico
O teatro como ferramenta de transformação pessoal e emocional é a proposta do Grupo de Teatro Terapêutico, com direção de Miggiorin, que une sua experiência artística e clínica para conduzir uma jornada de autoconhecimento e escuta por meio da arte. A vivência acontece desde agosto, com encontros semanais, e vai até 30 de outubro, sempre às quartas-feiras, na BRAAPA – Escola de Teatro, ao lado da estação de metrô Marechal Deodoro, em São Paulo.
Voltado para pessoas interessadas em explorar suas emoções, fortalecer vínculos e ampliar o olhar sobre si e o outro, o grupo utiliza técnicas teatrais como meio de expressão, cuidado e transformação. Não é necessário ter experiência prévia nos palcos. “É uma abordagem terapêutica em grupo que usa as técnicas do teatro para falar da vida, das relações, dos papéis que desempenhamos no mundo. As pessoas estão sempre desejando viver, sair das telas, fazer novos vínculos, resgatar algum sentido pra vida, experimentar!”, diz.
Depois do MasterChef e dos projetos atuais, o artista antecipa os próximos passos da carreira. “Estarei no elenco do musical Tina Turner, em 2026, que tem estreia prevista para o mês de março. Além disso, vou continuar construindo esse espaço terapêutico com teatro e psicologia”, conclui.






