Após o pedido de prisão preventiva pelo Ministério Público de São Paulo, na última quinta-feira (23/10), o deputado Lucas Diez Bove (PL) se manifestou, dando a sua versão dos fatos, em relação as acusações de agressões físicas, verbais e psicológicas contra a ex-esposa, Cíntia Chagas.
O político criticou a seletividade na militância feminista com divergências e contradições. Segundo ele, na luta por direitos iguais, a realidade é que: o que é dito por vozes femininas, sempre será a verdade absoluta, somente pelo fato de serem mulheres, sem a apuração concreta dos casos. O mesmo também diz que há um esvaziamento de uma pauta digna e importante para casos verídicos de mulheres que realmente sofrem ou sofreram violência.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Cíntia Chagas e Lucas BoveReprodução: Instagram MPSP requer prisão preventiva de Lucas Bove por violência física e psicológica contra Cíntia ChagasFoto: Bruna Sampaio / Reprodução: Instagram Alexandre Correa e Lucas Bove cobram R$120 reais para falar de “direitos dos homens” / Montagem portal LeoDias
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Lucas ainda afirmou que o seu pedido de prisão preventiva foi solicitado pela outra parte, apenas por ele ter respondido a uma pergunta sobre fatos já públicos.
“A decisão acabou de sair, e a imprensa soube antes de mim! A delegada da Delegacia da Mulher afastou totalmente as acusações (descabidas) de violência física e me indiciou por ‘violência psicológica’. Fato curioso: há um laudo oficial do IMESC (além de diversas declarações da outra parte) atestando que não há dano psicológico, ignorado pela delegada! Outro fato curioso: a outra parte falou publicamente ontem que eu joguei uma f@c4 nela, mesmo com a delegada tendo afirmado o contrário, ignorando o segredo de justiça e desrespeitando uma cautelar que também a proíbe de falar! E nada acontece…”, declarou.
“Ou seja, a militância feminista que alcançou o poder público deixa claro que, se você for mulher: não precisa cumprir as regras impostas pela Justiça; sua palavra vale mais do que suas ações, do que seu histórico e até do que um documento oficial assinado por um profissional devidamente qualificado e isento. Eu, na qualidade de deputado sob a qual estou fazendo estas postagens, sinto vergonha em nome das milhares de vítimas reais de violência que muitas vezes deixam de denunciar justamente pela descredibilização que as falsas denúncias trazem à causa”, concluiu.
Em resposta, Cíntia Chagas se manifesta
“Trata-se de um homem público, e é moralmente inaceitável que agressores de mulheres permaneçam investidos em funções de poder. A violência contra a mulher não se circunscreve à esfera privada: constitui crime e afronta à dignidade humana. Que a lei siga o seu curso e que, como sempre, a verdade prevaleça. A todas as mulheres que enfrentam a violência, deixo uma mensagem: não se calem. O silêncio protege o agressor”, publicou Cíntia.
Reprodução: Globo News
Em participação no GloboNews Debate na última terça-feira (21/10), com a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), a influenciadora, ainda assumiu que hoje entende a raiva que sentia das feministas, que tanto criticou em suas redes sociais:
“Agora, talvez mais madura, eu olho para trás e vejo que a raiva que eu tinha das feministas, vinha daquilo que eu vivia na minha casa, no meu casamento. Então, eu precisava externar isso. Era um processo de negação” disse Cíntia Chagas.






