O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que retornou de uma viagem a Cuba para tratar de segurança alimentar, revelou à coluna que há a possibilidade de o presidente Lula visitar o país ainda em 2025.
Em entrevista exclusiva nesta quarta-feira (1º/10), Teixeira disse acreditar que o petista quer ir a Cuba em breve e que a visita pode acontecer nos próximos dois meses.



Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Paulo Texeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
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Paulo Teixeira: “Em breve, acabado o julgamento, eles vão também excepcionar as frutas, o café e a carne”
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“Eu creio que o presidente Lula queira ir a Cuba ainda este ano. A impressão que eu tenho é que ele deve voltar a Cuba ainda este ano”, disse Teixeira.
Segundo o ministro, sua visita à ilha caribenha serviu como intercâmbio de alguns dos programas tocados por sua pasta e pela do ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social), como é o caso do Cadastro Único (CadÚnico).
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“O Brasil tem boas políticas públicas. Foram essas políticas que nós fomos levar a Cuba. Quais políticas? A política de aquisição de alimentos, discutindo com eles a importância de pagarem os preços de mercado aos agricultores. Se eles não pagarem, esses agricultores ficarão desestimulados a produzir. Então, o programa de aquisição de alimentos pode destinar esses produtos a áreas que tenham insegurança alimentar”, explicou.
Segundo o ministro, também foram discutidos projetos de alimentação escolar, de quintais produtivos e parcerias com a Embrapa para escolha de sementes destinadas às produções locais.
Sem medo de sanções
Diante das conversas com Cuba, o ministro foi questionado se teme algum tipo de sanção do governo dos Estados Unidos. Recentemente, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teve uma restrição em seu visto por causa do Mais Médicos.
Em resposta, Teixeira disse não estar fazendo nada de errado e que não pode temer medidas de retaliação por “tentar ajudar os agricultores” a superar a insegurança alimentar.
“Se eu estivesse fazendo alguma coisa errada, eu estaria preocupado. Mas quando você, em nome de seu país, tenta ajudar os agricultores a produzir alimentos para vencer e superar a insegurança alimentar, não posso, de um lado, ficar preocupado e, do outro, temer medidas de retaliação como foi com o ministro Padilha”, afirmou.
Confira a entrevista na íntegra:








