O anúncio do relacionamento entre Virginia Fonseca e o jogador Vinicius Jr., confirmado nas redes sociais nessa terça-feira (28/10), movimentou a internet e dominou as manchetes.
A influenciadora e o atleta assumiram publicamente o romance poucos meses após o término do casamento de Virginia com o cantor Zé Felipe, que também está em um novo relacionamento com a cantora Ana Castela.
A repercussão não se limitou ao envolvimento de grandes celebridades; chamou atenção também o impacto familiar da exposição.
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Superexposição afeta os pequenos
O ex-casal tem três filhos pequenos, José Leonardo de 1 ano, Maria Flor de 3 e Maria Alice de 4 anos, e a rápida transição entre relacionamentos reacendeu um debate relevante sobre como situações como essa afetam emocionalmente crianças que vivenciam separações e novas uniões sob o olhar constante da mídia.
Segundo a neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil Telma Abrahão, o amor pode acabar entre os pais, mas a responsabilidade emocional pelos filhos deve permanecer intacta.
“O amor pode acabar entre os pais, mas a responsabilidade emocional pelos filhos não. São três crianças, três sistemas nervosos em formação, três pequenos corpos tentando compreender o que nem adultos conseguem explicar. Quando pais muito expostos se separam e rapidamente iniciam novas relações sob os olhos da mídia, quem mais sente são os filhos, especialmente quando ainda são pequenos. Eles não entendem manchetes, mas percebem olhares, tons de voz e ausências”, afirma Telma.



Virginia e Vini Jr.

Joias e balões: veja detalhes do pedido de namoro de Vini Jr. e Virginia Fonseca
Instagram/Reprodução
Virginia Fonseca e Vini Jr.
Reprodução/Redes sociais
Ana Castela e Zé Felipe são clicados dormindo abraçados
Instagram/Reprodução
Ana Castela e Zé Felipe
Reprodução/Instagram @poliana
Em outubro, Zé Felipe lançou uma nova música ao lado da Boiadeira
@zefelipe/Instagram/Reprodução
Em outubro, Zé Felipe lançou uma nova música ao lado da Boiadeira
@zefelipe/Instagram/Reprodução
Cérebro infantil registra ameaças
Ela explica que o cérebro infantil registra tudo o que é sentido como ameaça: insegurança, ciúme, medo de ser trocado. “E cada registro é uma nova ativação no eixo do estresse, o mesmo eixo que molda a forma como essa criança vai amar, confiar e se relacionar no futuro”, continua.
A especialista destaca que, na primeira infância, o cérebro ainda depende da corregulação emocional com os adultos de referência, um processo essencial para o desenvolvimento da segurança emocional.
“Quando esses adultos estão em turbulência emocional, o sistema nervoso da criança perde o espelho da segurança. Em vez de aprender que o mundo é previsível e seguro, ela aprende que o amor é instável e que o afeto pode desaparecer de um dia para o outro”.
Separação não é o problema
Telma reforça que o problema não está na separação em si, mas na falta de proteção emocional diante da exposição pública.
“Para os filhos da separação exposta, o perigo não é o fim do casamento, é o excesso de estímulos, a superexposição e a ausência de um espaço de acolhimento. Enquanto os adultos buscam visibilidade, os filhos precisam de invisibilidade: de silêncio, de proteção, de um refúgio seguro onde possam apenas ser crianças”.
“Eles não precisam saber de tudo. Precisam sentir que continuam sendo prioridade, mesmo quando o amor entre os pais acabou. Porque o que se grava no cérebro deles não são as notícias… são as emoções que viveram nesse processo”, conclui a especialista.
Embora o amor romântico possa mudar e novos vínculos façam parte da vida adulta, especialistas reforçam que o mais importante é garantir estabilidade emocional e presença afetiva às crianças. Pais têm o direito de viver novos amores, mas precisam lembrar que, para os filhos, o que realmente importa é continuar se sentindo seguros, amados e protegidos, independentemente das transformações familiares.











