Aline Cristiane Rocha Lourenço, de 41 anos, — a mulher que estava desaparecida desde junho deste ano e teve, supostamente, os restos mortais encontrados nessa sexta-feira (10/10) — teria denunciado um traficante pouco tempo antes de morrer.
Segundo a Polícia Civil do Estado do Mato Grosso (PCMT), os indícios indicam que ela foi assassinada após a denúncia e também devido a dívidas de drogas, visto que ela era usuária de substâncias ilícitas.
Leia também
-
Suspeito de matar homem a facadas e esconder corpo em lote é preso
-
“Boa noite, Cinderela”: golpista que atuava no RJ é capturada em MG
-
Saiba quem era a médica veterinária achada morta em cenário misterioso
-
Marido de médica veterinária encontrada morta é preso após reviravolta
Ela ainda teria sido esquartejada, possivelmente para caber no porta-malas e facilitar o transporte até o local em que o corpo foi enterrado,
Possível desfecho
Nessa sexta-feira (10/10), investigadores localizaram uma ossada e uma bolsa com documentos em nome de Aline Cristiane. A descoberta foi feita por investigadores da Delegacia de Alto Boa Vista, em uma região de mata próximo ao lixão de Alto Boa Vista, localizada a cerca de 12 quilômetros do centro da cidade.
Aline estava sendo procurada desde quando o gerente da fazenda em que ela trabalhava registrou um boletim de ocorrência, no dia 29 de junho.
À polícia, ele relatou que a funcionária foi ao centro da cidade no dia 27 daquele mês, acompanhada de uma colega de trabalho e, desde então, não foi mais vista.
Diante da denúncia, a equipe da Delegacia de Alto Boa Vista deu início à investigação e passou a realizar buscas pela vítima, que podem ter tido um desfecho nessa sexta.
Após uma denúncia anônima sobre a possível localização do corpo da vítima, uma equipe foi até o local indicado e encontrou a ossada e uma bolsa com os documentos.
“Todos os indícios apontam que seja ela. Claro que a perícia da Politec é o que confirmará, mas as investigações apontaram para o local e a documentação dela foi encontrada junto com o corpo”, afirmou o delegado Daniel Antônio de Moura Neto, à frente da investigação do caso.
Os peritos notaram que ela sofreu lesões por todo o corpo, sendo uma maior na cabeça, que aparenta ser de uma forte pancada.
As investigações continuam para identificar todos os envolvidos no crime e as circunstâncias do homicídio.






