Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, revelou, em vídeo divulgado nesta terça-feira (28/10), como é sua rotina na cadeia. O ex-jogador está preso no Centro Penitenciário Tremembé II, no interior de São Paulo, desde março de 2024. Ele foi condenado pela Justiça da Itália a nove anos de reclusão pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa, em Milão.
No registro do Conselho Comunidade de Taubaté, uma entidade sem fins lucrativos criada em 2013 por Sueli Zeraik, juíza da corregedora da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, o ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira também negou qualquer tipo de privilégio: “A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia RobinhoReprodução / Globo Ele também jogou pelo Santos FC, do rei PeléFoto: Ivan Storti/Santos FC Robinho quando atuava pelo Milan, da ItáliaFoto: Antonio Calanni/AP Photo O ex-jogador era craque da seleção brasileira nos anos 2000Foto: Evelson de Freitas/Estadão Jogador RobinhoReprodução
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“Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui que todos os outros reeducandos também são possíveis de fazer. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo. Nunca tive nenhum tipo de benefício”, garantiu Robinho.
De acordo com o ex-jogador, as visitas na unidade ocorrem aos finais de semana, quando recebe a esposa, Vivian Guglielmetti, e os filhos. Ele ainda negou algumas notícias divulgadas nos últimos meses: “As mentiras que tem saído que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus”.
“Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, graças a Deus sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos reeducandos também podem fazer. Aqui o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erro. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, nenhum lugar. Aqui quem manda são os guardas, como falei para senhora, e nós, reeducandos, só obedecemos”, finalizou.
Robinho foi condenado em três instâncias pelo estupro de uma mulher albanesa, em uma boate na Itália. O caso ocorreu em 2013, quando ele atuava pelo Milan. À época da decisão definitiva, de janeiro de 2022, o ex-jogador já havia retornado ao Brasil. A Justiça da Itália solicitou a extradição, mas a Constituição Federal não permite a extradição de cidadãos brasileiros.
Os italianos pediram então que a sentença fosse cumprida no Brasil, o que foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em julho, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou o recurso da defesa e manteve o ex-atleta, hoje com 41 anos, preso. Em setembro, o STJ negou um novo pedido, desta vez de redução de pena.






