5 dezembro 2025

Ana Carolina, mãe de Isabella Nardoni, faz novo desabafo sobre série “Tremembé”

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Nesta segunda-feira (17/11), Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, se manifestou novamente sobre a mais nova série da Prime Video, “Tremembé”. A vereadora de São Paulo afirmou em entrevista à coluna de Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo, que, para ela, a produção é um lembrete constante do pior dia de sua vida.

“É doloroso perceber que, enquanto para muitos parece apenas uma série, para mim é o pior dia da minha vida sendo revivido. A verdadeira história não é sobre quem cometeu o crime, mas sobre uma criança que teve sua vida brutalmente interrompida”, desabafou Ana.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella NardoniFoto/Instagram/anacarolinaoliveira_oficial Ana Carolina Oliveira relembra Isabella Nardoni e reflete sobre o amor que permaneceReprodução/Instagram/@anacarolinaoliveira_oficial Pôster da série “Tremembé”, da Prime VideoReprodução: Instagram/@primevideobr

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Ana Carolina contou que “gostaria que parassem de romantizar criminosos”. De acordo com a vereadora, o Brasil avançou pouco na proteção de crianças e adolescentes desde a morte da filha, em 2008. “Diferente de quando eu decido falar sobre a Isabella ou a minha dor, ali não é a minha voz. Prefiro não assistir para preservar minha saúde emocional e proteger algo que foi real e devastador”, declarou.

“Meu ponto principal é que criminosos não se tornem celebridades, como temos visto acontecer”, completou. O caso de Isabella, assassinada aos 5 anos, é um dos retratados na série. De acordo com a Justiça, a menina foi morta pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Calorina Jatobá. “Precisamos de leis mais firmes, penas cumpridas integralmente e de uma sociedade que valorize a vida, e não o crime”, pontuou.

“Essa série conta sobre vários casos, não só o meu, e essas vítimas ficaram e elas precisam ser lembradas e tratadas com respeito”, afirmou ela. Por fim, ela cobrou que produções de obras de ficção baseadas em histórias reais sejam responsáveis. “Infelizmente, vivemos um momento de inversão de valores. Às vezes, algumas produções podem reabrir feridas que acabam ferindo novamente quem já sofreu demais”, concluiu.

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