É curioso. Deputados federais do PL de Bolsonaro e da sua família celebraram com entusiasmo a chacina que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro. Em compensação…
Trinta e cinco deles votaram na Câmara contra a urgência do projeto que pune empresários acusados de sonegar bilhões de reais em impostos. O general Eduardo Pazuello (PL-RJ) foi um.
O assunto interessa diretamente aos governadores Cláudio Castro e Tarcísio de Freitas. Se o projeto for aprovado, a Refit, dona da refinaria de Manguinhos, será uma das mais atingidas.
Ela deve cerca de 13 bilhões de reais ao estado de São Paulo e 9 bilhões ao estado do Rio. Tarcísio foi ao Supremo Tribunal Federal brigar contra medidas da Justiça do Rio que beneficiam a Refit.
Castro, o homem acima de qualquer suspeita, foi à Justiça pedir o oposto: a desinterdição da refinaria, alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) sobre contrabando de combustível.
A PF e o Ministério Público de São Paulo investigam se a Refit, comandada pelo advogado Ricardo Magro, aliado de Castro, abastece postos de gasolina do Primeiro Comando da Capital.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou na última quarta-feira o governador do Rio ao afirmar que Castro é inoperante diante do contrabando de combustível:
“O governo do estado do Rio tem feito praticamente nada em relação ao contrabando de combustível, que é como se irriga o crime organizado”.






