6 dezembro 2025

Chefes do Comando Vermelho são transferidos para presídios federais

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Sete dos principais chefes do tráfico de drogas do Comando Vermelho (CV) começaram a ser transferidos, nesta quarta-feira (12/11), para presídios federais de segurança máxima em diferentes estados do país.

Os detentos estavam custodiados em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro, e foram levados sob forte esquema de escolta do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) até a Base Aérea do Galeão, de onde embarcaram em aviões da Polícia Federal e da Força Aérea Brasileira.

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Medida para conter ataques

A operação foi autorizada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio e atende a um pedido do Ministério da Justiça e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ).

Segundo o governo do estado, a transferência foi determinada como estratégia para enfraquecer a comunicação entre a cúpula da facção e os demais integrantes.

O reforço na segurança ocorre após uma série de ataques e ações coordenadas por criminosos no estado, atribuídas ao Comando Vermelho.

Quem são os transferidos

De acordo com a Seap, os sete detentos ocupavam posições de liderança em áreas estratégicas do tráfico no Rio e em cidades do interior fluminense. São eles:

  • Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha — liderança no Complexo do Alemão;
  • Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho — atua em Resende e é o administrador da “caixinha” (fundo financeiro) do CV;
  • Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa — traficante do Complexo do Alemão;
  • Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor — ligado ao Morro Santo Amaro, integra a comissão da facção;
  • Fabrício de Melo de Jesus, o Bichinho — de Volta Redonda, também membro da comissão do CV;
  • Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça — atua na comunidade do Sabão, em Niterói;
  • Eliezer Miranda Joaquim, o Criam — apontado como chefe do tráfico na Baixada Fluminense.

Destino e segurança máxima

Por motivos de segurança, o destino dos presos não foi divulgado. Eles serão distribuídos entre unidades federais de segurança máxima em estados diferentes, em que o regime de isolamento é rigoroso, com monitoramento constante e comunicação externa restrita.

A operação envolveu forças estaduais e federais e foi acompanhada por representantes do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.

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