Após dois anos longe da TV, Chris Flores está de volta à telinha como uma das apresentadoras do “Melhor da Tarde”, na Band, ao lado de Leo Dias. Em entrevista ao Programa Flávio Ricco, nesta terça-feira (4/11), a jornalista contou que decidiu se afastar para priorizar questões pessoais. Durante esse período, passou por uma cirurgia, cuidou do pai, que tem doença de Parkinson, e se dedicou a um mestrado em História. Ainda assim, admite que sentiu muita falta do trabalho.
Chris revela que considerou mais honesto pausar a carreira do que continuar enquanto não estava bem física e emocionalmente: “Eu poderia ter continuado, mas não estava conseguindo dar tudo o que podia. Então, acho que, por respeito ao público, em primeiro lugar, não poderia estar ali, de pé, fingindo que estava tudo bem, sorrindo. Quando as coisas são mais leves, tudo bem, mas quando você está vivendo um drama pessoal muito grande, não é honesto com o público fingir que está bem, sendo que você não está”, diz.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Chris Flores no “Melhor da Tarde”Reprodução/Instagram/@chrisfloresnet Chris FloresDivulgação/Band Chris FloresFoto: Divulgação/Band Chris FloresDivulgação Chris Flores no “Melhor da Tarde”Reprodução/Instagram/@chrisfloresnet
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“Eu sempre fui muito verdadeira, então eu passo esse desespero, esse nervoso, e não queria passar isso, principalmente em um programa alegre, divertido, no qual você tem que falar da vida dos outros. Não dá para ficar julgando os outros quando você não está bem. Então, fui me cuidar, cuidar da minha saúde física, mental e também da saúde do meu pai. E eu estava estudando, estou finalizando o mestrado agora”, completa.
A apresentadora também detalha a cirurgia na coluna cervical à qual foi submetida, após sofrer uma hérnia de disco grave: “Tive um problema de saúde sério. Estou até com uma cicatriz no pescoço. Foi a mesma cirurgia que a Luciana Gimenez fez, de coluna, aqui na cervical. Tive uma hérnia de disco que ficou muito grande, e ela saltou para o lado esquerdo, pressionando bastante o meu nervo. Então, todo o meu braço esquerdo paralisou. Eu sentia uma dor absoluta. Eu trabalhava com essa dor, mas não sabia que era isso”, relata.
Enquanto lidava com o problema de saúde, Chris também enfrentava a progressão do Parkinson do pai, doença neurodegenerativa que compromete os movimentos e a produção de dopamina: “A gente pensa muito no Alzheimer, né? Como aquela doença em que a pessoa vai se desligando, vai vivendo em outro mundo. Só que o Parkinson, além de afetar o cérebro, também faz o corpo falecer junto”, explica.
“É uma luzinha que apaga hoje, uma luzinha que apaga amanhã. Quando vi a situação do meu pai, falei: ‘Ou faço isso agora ou não vou ter outra oportunidade’. Acho que a gente tem que honrar pai e mãe, porque família, para mim, está em primeiro lugar, acima de absolutamente tudo. Sempre disse isso na TV: estou aqui trabalhando, estou com microfone, mas, se me ligarem e acontecer alguma coisa com a minha família, vou arrancar o microfone e sair correndo. Na hora. Sempre vai ser minha prioridade”, pontuou.
Por fim, Chris se emociona ao refletir sobre o tempo ao lado do pai: “Quando vi meu pai, essa luzinha apagando, falei: ‘A hora é agora. Amor, respeito e gratidão! Eu preciso cuidar dele enquanto ele está consciente, porque daqui a pouco, provavelmente, ele não vai estar mais’. Então, vou continuar cuidando, mas quero que ele veja o quanto é amado, o quanto é cuidado e que ele pode ir embora em paz, com o coração tranquilo, sabendo que, na vida dele, foi uma pessoa muito amada”, conclui.






