Através do Telescópio Espacial James Webb, pesquisadores encontraram o que acreditam ser a primeira geração de estrelas existentes no Universo, chamadas de estrelas da População III. Elas foram localizadas no aglomerado estelar LAP1-B, a cerca de 13 bilhões de anos-luz da Terra. A descoberta foi publicada no final de outubro na revista científica The Astrophysical Journal Letters.
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Logo após a explosão que deu origem ao Universo (Big Bang), só haviam dois elementos existentes: hidrogênio e hélio. Ao se misturar com matéria escura, os gases foram responsáveis por formar as primeiras estrelas.
De acordo com uma teoria bastante aceita pelos cientistas, os corpos celestes primordiais eram até 1 milhão de vezes maiores que a massa do Sol e brilhavam muito mais que a luz solar — cerca de 1 bilhão de vezes mais.
Ao analisar o espectro de luz das estrelas, os pesquisadores identificaram que elas tinham uma baixa quantidade de metais, eram muito quentes e brilhantes, além de terem massas muito grandes. Ou seja, todas as características batem exatamente com a teoria de como são as estrelas da População III.
“Se de fato se tratar da População III, esta é a primeira detecção dessas estrelas primordiais”, aponta o autor principal do estudo, Eli Visbal, em entrevista ao portal Live Science.
Além da descoberta das estrelas primordiais, o aglomerado LAP1-B também pode ajudar a entender como as galáxias evoluíram com o tempo. Novos estudos deverão ser realizados pelos pesquisadores.
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