5 dezembro 2025

Do campo ao cartório: “Neymars” e “Endricks” crescem no Brasil e “Maradonas” passam “Pelés”

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (4/11), a atualização do portal Nomes no Brasil, revelando o aumento no uso de nomes de jogadores de futebol em registros civis no país. Entre os destaques estão Neymar e Endrick, que registraram crescimento significativo nas últimas décadas.

De acordo com o levantamento, o nome Neymar aparece atualmente em 2.443 registros, com idade média de 11 anos. O maior avanço ocorreu entre 2010 e 2019, período em que foram registrados 1.468 meninos com este nome, número 17 vezes superior ao observado na década anterior, quando apenas 83 crianças receberam o mesmo registro.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Reprodução Reprodução Neymar em ação pelo Santos, no estádio da Vila BelmiroFotos: Raul Baretta/ Santos FC Endrick estreia com a 9 do Real Madrid e negocia empréstimo ao LyonReprodução/Instagram: @endrick Romário na final da Champions em Atenas, 1994/Reprodução Reprodução

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O fenômeno também se estendeu ao nome Endrick. Até 2009, havia 359 pessoas com essa identificação. A partir de então, mais 1.048 crianças passaram a carregar o nome do atacante do Real Madrid, resultando em um total de 1.431 registros e média de idade de 7 anos.

Maradona supera Pelé nos registros civis
O levantamento também mostra que o nome do ídolo argentino Diego Maradona aparece com mais frequência do que o de Pelé entre os brasileiros. São 128 registros para Maradona, com média de idade de 34 anos, diante de 75 registros para Pelé, cuja média é de 47 anos.

Entre os principais nomes ligados ao futebol, porém, Romário lidera com folga. O ex-atacante e atual senador é o primeiro nome de 50.538 pessoas, com idade média de 29 anos. Outro nome estrangeiro com grande adesão é Riquelme, que aparece em 25.942 registros, com média de 12 anos.

Distribuição regional e alcance nacional
O IBGE aponta que Minas Gerais é o estado com maior número de pessoas chamadas Neymar, com 372 registros. Em seguida aparecem São Paulo (340), Amazonas (239), Bahia (232) e Pará (158). Há pelo menos um registrado com esse nome em todas as 27 unidades federativas.

O nome Neymar ocupa a 4.486ª posição no ranking nacional de popularidade. Maradona está na 34.648ª colocação, enquanto Pelé figura na 50.418ª.

O banco de dados utilizado pelo IBGE reúne informações de todo o território nacional, com cobertura de 5.570 municípios e mais de 203 milhões de pessoas.

Repercussão no mercado esportivo
Reginaldo Diniz, CEO da agência de marketing esportivo End to End, comentou sobre o impacto da identidade de atletas brasileiros na cultura nacional e internacional. Segundo ele, “o Santos não construiu só uma das histórias mais admiradas do futebol mundial, mas revelou nomes que viraram verbo, sonho e inspiração”.

Diniz destacou o processo que levou o nome de Pelé a ser incluído como verbete em dicionário digital, afirmando que “Pelé virou sinônimo de genialidade e palavra no Dicionário”. Ele também ressaltou o alcance internacional de Neymar e sua influência cultural, ao afirmar: “Neymar, por sua vez, não é só referência para nome de criança, mas se transformou em uma marca global e consumida por milhões de pessoas”.

Para ele, a trajetória dos dois jogadores reforça o peso histórico do Santos. “Isso demonstra a força do clube em criar identidade que ultrapassa os resultados de campo e gerações”, completou.

A ação de inclusão do nome de Pelé no dicionário contou com participação de entidades como Sportv e Pelé Foundation, dentro da campanha “Pelé no dicionário”, que reuniu mais de 125 mil assinaturas com o objetivo de consolidar o termo como referência a alguém excepcional, incomparável e único.

Quantidade de registros por nome
O levantamento do IBGE lista, entre outros nomes relacionados ao futebol: Romário (50.538), Riquelme (25.942), Neymar (2.443), Endrick (1.431), Zico (582), Messi (363), Ronaldinho (187), Maradona (128), Kaká (121) e Tevez (70).

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