O futebol brasileiro vai entrar em uma nova era tecnológica a partir de 2026. A CBF confirmou que o impedimento semiautomático será implantado no Campeonato Brasileiro, modernizando o sistema do VAR e aproximando o país dos principais torneios do mundo, como a Copa do Mundo e a Champions League.
O novo recurso combina câmeras de alta velocidade instaladas ao redor do campo com sensores embutidos na bola. As câmeras rastreiam, em tempo real, a posição de cada jogador, enquanto o sensor indica o momento exato do passe. Com esses dados, um software gera uma animação 3D que mostra a posição do atacante em relação ao penúltimo defensor, base para determinar o impedimento.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Entenda a nova tecnologia de impedimento que estreia no futebol brasileiro em 2026Reprodução/X Impedimento semiautomáticoReprodução Entenda a nova tecnologia de impedimento que estreia no futebol brasileiro em 2026Foto: CBF Entenda a nova tecnologia de impedimento que estreia no futebol brasileiro em 2026Foto: CBF
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O sistema, chamado de “semiautomático”, faz o cálculo e sugere a linha de impedimento. O árbitro de vídeo (VAR) valida a análise antes de repassar a decisão ao árbitro de campo. O tempo de checagem deve cair de minutos para poucos segundos, com margem de erro menor, já que a medição é feita por sensores, e não por traçados manuais.
Segundo o ge, a CBF já realizou testes utilizando cerca de 30 iPhones 16 Pro posicionados em estádios brasileiros para avaliar a precisão da captura de imagens e a viabilidade do sistema no país.
O anúncio foi feito durante um encontro do Grupo de Trabalho de Arbitragem da CBF, que contou com a apresentação da Genius Sports, empresa que fornece a mesma tecnologia à Premier League e é a favorita para assumir o projeto no Brasil.
Ex-assistente da liga inglesa e atual diretor de arbitragem da empresa, Harry Lennard apresentou detalhes do sistema e destacou os ganhos em transparência e credibilidade nas decisões.
Na Premier League, o tempo médio entre o gol e a confirmação do lance é de 66 segundos, marca que deve ser replicada no Brasil. Além de acelerar o processo, as imagens geradas em 3D também poderão ser usadas no treinamento dos assistentes e árbitros.
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